Dólar volta a subir e fecha a R$ 5,67 após sequência de quedas

Após uma sequência de oito sessões em queda, o dólar voltou a subir na última quarta-feira (30), refletindo a instabilidade do cenário internacional. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 5,677, registrando avanço de 0,83%. Apesar disso, acumulou leve recuo de 0,5% no mês e segue em trajetória de baixa em 2025, com queda acumulada de 8,15%.

A oscilação diária foi influenciada por dados divulgados nos Estados Unidos. O Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentou retração de 0,3% no primeiro trimestre, o que reacendeu os temores de recessão global.

O cenário foi agravado por medidas protecionistas adotadas pelo governo Trump, que aumentou tarifas sobre produtos importados, especialmente da China.

O impacto dessas políticas comerciais se estendeu a mercados emergentes. A desaceleração da indústria chinesa em abril, consequência das tarifas de até 145% impostas pelos EUA, pressionou os preços das commodities para baixo. Como resultado, países exportadores como o Brasil enfrentaram instabilidade cambial, com maior demanda por dólar em meio à incerteza.

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No mercado acionário, o dia também foi de altos e baixos. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, chegou a cair quase 1% pela manhã, mas recuperou terreno ao longo da tarde, encerrando o pregão praticamente estável, com leve recuo de 0,02%, aos 135.067 pontos. Com isso, o índice acumulou alta de 3,69% em abril e já avança 12,29% no ano.

Apesar das turbulências, a bolsa brasileira continua próxima de seu recorde histórico, reforçada pelo desempenho positivo das ações norte-americanas e pela expectativa de retomada gradual da atividade econômica global.

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