Asencio comenta sobre gravação de vídeos de sexo com menor: ‘Acusações provisórias’

Asencio, zagueiro do Real Madrid

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Reprodução / Redes Sociais

No centro de um escândalo ao ser acusado de gravar vídeos de sexo de uma menor, o zagueiro Asencio, do Real Madrid, quebrou o silêncio nesta quinta-feira. O atleta emitiu um comunicado, no qual se declara inocente.“Não participei de nenhum comportamento que viole a liberdade sexual de qualquer mulher, muito menos de menores”, diz parte do texto em que o jogador expõe a sua defesa neste polêmico episódio.O caso vem sofrendo reviravoltas. De acordo com o jornal espanhol Mundo Deportivo, o juiz que processou o zagueiro por pornografia infantil e divulgação de segredos emitiu, nesta quinta-feira, um posicionamento que exclui o atleta do crime de gravar vídeos com conteúdo sexual. No entanto, ele continua sendo acusado de ter distribuído as imagens.

O Tribunal de Instrução nº 3 de San Bartolomé de Tirajana vê provas que se enquadram nos seguintes crimes: descoberta de segredos sem consentimento e violação de privacidade, distribuição e envio de vídeos a terceiros e recrutamento ou utilização de menores para fins pornográficos.O investigador admitiu que cometeu um erro ao vincular Asencio à gravação de imagens sexualmente explícitas sem o consentimento das vítimas, revelou ainda o Mundo Deportivo.Na declaração publicada nesta quinta, Asencio aponta que a ordem judicial não vincula a sua participação na gravação e nem na divulgação das imagens. Ele complementa ainda que “a acusação é de natureza estritamente provisória”.Por fim, no encerramento do seu comunicado, o jogador diz “reiterar o absoluto respeito pelos direitos à liberdade sexual e à privacidade de todas as mulheres”.Veja o comunicado de Raúl Asencio na íntegraEm atenção ao esclarecimento prestado hoje pelo titular do Juizado de Instrução nº 3 de San Bartolomé de Tirajana, que retifica a acusação inicialmente emitida, excluindo-me expressamente tanto da gravação dos vídeos com conteúdo sexual quanto dos fatos que foram objeto da referida gravação – e tendo em vista a divulgação pública de informações relacionadas ao referido procedimento, desejo declarar o seguinte: Não participei de nenhuma conduta que viole a liberdade sexual de nenhuma mulher, muito menos de menores. Isso é confirmado pela decisão proferida pelo referido Tribunal, que não me atribui ter tido relações sexuais com as duas mulheres envolvidas, nem as ter registrado, com ou sem o consentimento delas. Da mesma forma, a ordem judicial afirma que não fui eu quem enviou a terceiros quaisquer imagens ou vídeos de conteúdo íntimo, os quais, reitero, foram gravados em local diferente daquele onde eu estava.A ordem judicial, no que me diz respeito, limita seu conteúdo à eventual visualização momentânea de algumas imagens por terceiro, sem me atribuir qualquer participação em sua gravação ou em sua divulgação.A acusação feita contra mim, conforme expressamente declarado na própria resolução do tribunal, é estritamente provisória. Portanto, deve continuar prevalecendo a presunção de inocência. Caso as acusações sejam finalmente apresentadas e o julgamento tenha início, continuarei a me defender perante os Tribunais e Tribunais, nos quais tenho total confiança, reafirmando minha inocência de qualquer conduta criminosa. Tudo isso, sem prejuízo do maior respeito que tenho pelo desenvolvimento do processo judicial como um todo, inclusive no que se refere às demais pessoas investigadas.Desejo reiterar, mais uma vez, meu absoluto respeito pelos direitos à liberdade sexual e à privacidade de todas as mulheres.

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