Caixa cede prédio no Centro para a Câmara de Vitória

Edifício Castelo Branco já está pronto para uso e precisa apenas de reformas pontuais

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Fábio Nunes/AT

A Câmara de Vitória comunicou ontem a aprovação do pedido de uso do edifício Castelo Branco, no Centro de Vitória. A autorização vem do Conselho da Caixa Econômica, dona do imóvel. Agora, a sede do Legislativo será no novo endereço. A informação da troca da sede da Câmara havia sido antecipada por Plenário.A mudança foi provocada pelo aumento da representatividade no número de vereadores. Atualmente, a Casa possui 21 membros, seis a mais do que na última legislatura. Já a escolha do local visa dar vida e contribuir no processo de revitalização do bairro histórico. Segundo o presidente da Casa, Anderson Goggi (PP), a mudança para o Centro, entre outros fatores, irá beneficiar o comércio local. “O Poder Público tem deixado os prédios do bairro. Nós acreditamos que quando isso acontece, a gente acaba de vez com o comércio, com a vida do Centro”, disse.A nova Câmara será instalada no edifício Castelo Branco, que pertence à Caixa Econômica Federal. Anteriormente, a superintendência do banco funcionava no imóvel. O prédio, que também foi sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES), já está pronto para uso e precisa apenas de reformas pontuais, segundo o presidente.Goggi agradeceu a bancada federal que, segundo ele, ajudou a conseguir uma agenda com a Direção Geral da Caixa. Na ocasião, a Câmara entrou com pedido de doação ou cessão do prédio. Como o tempo de doação seria maior, a Casa deu preferência pela cessão, já que teria uma resposta mais rápida. “A Caixa Econômica cedeu o imóvel para nosso uso. Agora, nós iremos seguir com o trâmite burocrático. Com base nessa novidade, eu irei iniciar a questão de ajustes que nós vamos fazer, de montar os gabinetes, de organizar a estrutura de plenário. Então, nossa intenção é de que até o dia 31 de dezembro a gente consiga mudar para o novo endereço”, explicou o presidente.Conforme Goggi já havia conversado com A Tribuna, a ideia é de que mais de mil pessoas circulem por dia no centro da capital com o uso do edifício pelo Legislativo. Além disso, outro objetivo de Goggi e da direção da Câmara é ofertar serviços, como emissão de documentos e Procon.

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