Trump diz que foi avisado sobre ataques de Israel ao Irã

Donald TrumpCasa Branca/Reprodução

Donald Trump, afirmou em entrevista à emissora Fox News que soube antecipadamente da operação militar lançada por Israel contra o Irã na quinta-feira (12).

O presidente dos Estados Unidos destacou que a ofensiva “não foi uma surpresa” e que o país está prontos para agir ao lado de Israel caso haja retaliação por parte do governo iraniano.

Trump declarou que acompanha de perto as possíveis respostas de Teerã e que o Comando Central dos EUA (CENTCOM) está em estado de alerta.

Esperamos voltar à mesa de negociações. Vamos ver. Alguns dos líderes deles não voltarão”, disse o presidente.

Ele reforçou que o Irã não pode possuir uma bomba nuclear e que os EUA estão preparados para intervir se necessário.

Ataques miraram militares e instalações nucleares

Na operação nomeada, a Força de Defesa de Israel (IDF) realizou bombardeios aéreos contra alvos militares e nucleares no Irã, alegando que o país estava próximo de alcançar o estágio crítico de desenvolvimento de uma arma nuclear.

As ações atingiram áreas como Teerã e Natanz, matando, segundo a mídia iraniana, oficiais de alta patente e cientistas ligados ao programa nuclear.

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica confirmou a morte do comandante Hossein Salami.

A emissora estatal IRIB informou ainda que um complexo de refino de petróleo foi atingido em Tabriz.

Antes do início dos bombardeios, o governo israelense declarou estado de emergência, fechou o espaço aéreo, mobilizou hospitais e pediu que a população seguisse as orientações da Defesa Civil.

Reação iraniana e ameaças de retaliação

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, condenou os ataques e declarou que Israel enfrentará uma “destino amargo e terrível”.

O porta-voz da Comissão de Segurança Nacional do Parlamento iraniano, Ebrahim Rezaei, também afirmou que o país responderá à ofensiva.

Nos Estados Unidos, o senador Lindsey Graham escreveu nas redes sociais que, caso o Irã ataque forças americanas ou seus interesses na região, os EUA “devem destruir toda a infraestrutura de petróleo do Irã e tirar os aiatolás do mercado global”.

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