200 policiais militares usarão câmeras corporais no ES a partir de janeiro

Subsecretário Estadual de Comando e Inovação, Gulherme Pacífico, mostra câmera que será usada em policiais militares do Estado a partir do ano que vem

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Fábio Nunes/AT

As primeiras 200 câmeras corporais serão usadas por policiais militares do Batalhão de Polícia de Trânsito (BpTran) e da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar no primeiro semestre do ano que vem, em um projeto-piloto. A informação é do delegado Guilherme Pacífico, subsecretário de Comando e Inovação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).Na última sexta-feira (6), o subsecretário apresentou as câmeras para a reportagem e explicou como irá funcionar o projeto-piloto. Segundo Pacífico, inicialmente o contrato é de locação das câmeras, por R$ 750 cada equipamento. O custo mensal é de R$ 150 mil e o anual, de R$ 1,8 milhão.“Nós locamos por um ano justamente para constituir esse projeto-piloto, porque entendemos que temos que testar melhor a tecnologia, testar a eficiência. Por exemplo, a duração da bateria, a qualidade das imagens, a forma de gravar e armazenar”, afirmou o subsecretário.Guilherme Pacífcio contou ainda que a Sesp criou comitês antes de colocar as câmeras nas ruas. “Definimos alguns comitês. Um deles cria procedimentos operacionais padrão: como é o procedimento da câmera, como será a gravação, como será o modo de gravação com melhor resolução. E outro comitê é para trabalhar com a questão das tecnologias”.O subsecretário informou que, no futuro, há a possibilidade de as câmeras serem utilizadas também em operações da Polícia Civil no Estado. “Poderão ser usadas no cumprimento de ordens, nas operações da Polícia Civil. E também pela Polícia Científica, em locais de crimes, principalmente crimes contra a vida. Então é uma possibilidade de a gente ter mais uma ferramenta tecnológica para ajudar na formatação do conteúdo probatório”.Sobre o trabalho da Polícia Militar, Pacífico garante que as câmeras não servem apenas para denunciar eventuais condutas inadequadas por parte dos militares, mas são ferramentas que contribuem para a transparência do trabalho policial.”Isso é um tabu. Às vezes, o policial acha que a câmera está ali só para pegar suas falhas. Não é isso. A gente vem, primeiro, para a sociedade entender qual é o papel da polícia, o risco que ela corre e a importância do trabalho policial, aumentando a confiança do cidadão no trabalho policial. E, por outro lado, a polícia também entende que essa ferramenta está vindo para ajudar os policiais”, disse o subsecretário.

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