Militares reagem a críticas e dizem que vão contribuir com R$ 16 bilhões no ajuste fiscal

Em reação a críticas, militares dizem que contribuição das Forças Armadas ao ajuste fiscal será de R$ 16 bi
Em reação a críticas, militares destacam que a contribuição das Forças Armadas ao ajuste fiscal no próximo ano será na casa de R$ 16 bilhões. Segundo ele, os cortes nos comandos do Exército, Aeronáutica e Marinha não vão se restringir às mudanças na aposentadoria dos militares, mas atingirá também os fundos das três forças.
A economia com as mudanças no Sistema de Proteção Social dos militares, a aposentadoria deles, deve ficar na casa de R$ 2 bilhões. O projeto só foi divulgado nesta terça-feira (17), depois de negociações com a equipe econômica sobre o período de transição para a idade mínima de aposentadoria aos 55 anos. A transição vai se dar até 2032.
De outro lado, os militares lembram que o pacote fiscal prevê o uso do superávit financeiro dos Fundos da Marinha, Exército e Força Aérea para pagamento da dívida da União, que vai somar no ano que vem R$ 14,32 bilhões. Ou seja, destacam, a contribuição dos militares será de R$ 16,32 bilhões.
O superávit financeiro dos fundos das três forças é usado como uma espécie de “colchão” que permite a continuidade da execução orçamentária em um cenário de frustração de receitas, tal como ocorreu em 2020, quando houve forte impacto negativo na arrecadação em virtude da Pandemia COVID-19. Agora, uma parcela do que sobra como superávit financeiro será destinado para pagamento da dívida, como consta das medidas fiscais enviadas pelo governo ao Congresso.
O projeto de lei que muda o Sistema de Proteção Social dos militares deve ser votado apenas no ano que vem, já que ele está sendo enviado ao Congresso apenas hoje. O Legislativo vai agora priorizar as medidas já enviadas do pacote fiscal e a regulamentação da reforma tributária.
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