Descubra como a pílula do dia seguinte funciona e evite erros comuns

A pílula do dia seguinte é uma opção de emergência para prevenir a gravidez após relações desprotegidas ou falhas em métodos contraceptivos. Apesar de amplamente acessível, muitas mulheres ainda cometem erros ao utilizá-la ou não entendem completamente como funciona.

Neste texto, vamos explicar como usar a pílula de forma correta, destacar os efeitos colaterais mais comuns e trazer dicas para evitar situações inesperadas.

O que é a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte impede a gravidez porque ela age diretamente no ciclo reprodutivo. Seus compostos principais, levonorgestrel ou acetato de ulipristal, interrompem ou atrasam a ovulação. Dessa forma, o óvulo não fica disponível para ser fertilizado.

Além disso, a pílula também dificulta a passagem dos espermatozoides ao alterar a densidade do muco cervical. Contudo, ela não funciona se a fecundação já tiver ocorrido, o que significa que não pode interromper uma gravidez.

Quando tomar e qual pílula escolher?

O sucesso da pílula depende de dois fatores: o tipo de pílula e o tempo após a relação sexual. Veja abaixo como escolher a melhor opção:

  1. Com levonorgestrel:
    • Deve ser tomada até 72 horas (3 dias) após a relação sexual.
    • Funciona melhor nas primeiras 12 horas.
  2. Com acetato de ulipristal:
    • Pode ser usada em até 120 horas (5 dias).
    • É indicada para quem está próximo do período fértil, pois oferece maior eficácia.

Portanto, quanto mais cedo você tomar a pílula, maior será a chance de evitar a gravidez.

Quais são os efeitos colaterais?

Algumas mulheres relatam efeitos colaterais temporários após o uso. Os mais comuns incluem:

  • Náuseas e vômitos.
  • Dores de cabeça leves.
  • Alterações no ciclo menstrual, como atrasos ou sangramento irregular.
  • Cólicas ou desconforto abdominal.

Se a menstruação atrasar mais de cinco dias, faça um teste de gravidez para evitar surpresas.

Como evitar o uso frequente da pílula?

Embora seja segura, usá-la regularmente não é recomendado. Para evitar a necessidade de contracepção de emergência, considere métodos mais eficazes e duradouros:

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  1. Camisinha: Protege contra gravidez e infecções sexualmente transmissíveis.
  2. Pílula anticoncepcional: Controla o ciclo hormonal e previne a ovulação.
  3. Dispositivo Intrauterino (DIU): É altamente eficaz e de longa duração.

Converse com um médico para encontrar o método mais adequado para o seu estilo de vida.

Por que a consulta médica é importante?

Apesar de ser possível comprar a pílula sem prescrição médica, buscar orientação profissional é essencial. Um médico pode explicar o uso correto, indicar possíveis alternativas e esclarecer dúvidas.

Além disso, a educação sexual é uma ferramenta poderosa para evitar sustos e manter a saúde reprodutiva em dia.

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