
A Petrobras (PETR3;PETR4) está sob os holofotes após a notificação de uma demanda societária que pede a suspensão da distribuição de dividendos antecipados realizados em 2022. A solicitação também propõe uma alternativa: limitar os pagamentos ao mínimo de 25% exigido pelo Estatuto Social da companhia.
A ação, registrada como popular, foi apresentada por Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras, e Mario Alberto Dal Zot, gerente setorial da Araucária Nitrogenados (Ansa), uma unidade de produção de fertilizantes localizada no Paraná.
Contexto e motivação do pedido
Os autores da ação argumentam que a distribuição antecipada de dividendos pode impactar negativamente a sustentabilidade financeira da companhia. Segundo eles, a medida poderia comprometer investimentos estratégicos e prejudicar o equilíbrio de caixa da estatal.
A notícia causou alvoroço entre investidores e analistas, que agora avaliam os potenciais desdobramentos do pedido. Caso os dividendos sejam limitados ou suspensos, o mercado financeiro pode reagir com volatilidade, especialmente entre acionistas que dependem dos rendimentos da estatal como fonte de receita.
A Petrobras informou que está avaliando a ação e ainda não divulgou um posicionamento oficial. Especialistas apontam que a discussão poderá abrir precedentes importantes para outras empresas estatais e privadas.
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