Alcolumbre defende parceria de 10 anos entre China e América Latina

Da REDAÇÃO

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), defendeu a parceria comercial de 10 anos entre a China e a América Latina, durante a IV Cúpula Celac-China, realizada nesta terça-feira (13), em Pequim. O encontro reafirma o compromisso dos países com o multilateralismo, o desenvolvimento sustentável e a integração econômica.

Representando o Parlamento brasileiro, Alcolumbre integrou a comitiva oficial ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma das agendas diplomáticas mais relevantes do ano no cenário internacional. A China é atualmente o maior parceiro comercial do Brasil e um dos principais investidores da América Latina.

O encontro reuniu líderes da América Latina, do Caribe e da China em torno de temas estratégicos como cooperação econômica, conectividade, inovação, meio ambiente e desenvolvimento social. Como parte da programação, o senador participou da cerimônia de abertura do fórum, além de reuniões com o presidente chinês Xi Jinping, o primeiro-ministro Li Qiang e o presidente da Assembleia Popular da China, Zhao Leji.

Durante a missão, foram assinados mais de 20 acordos bilaterais entre Brasil e China em setores como agricultura, energia, infraestrutura, inovação, ciência e tecnologia, meio ambiente, saúde, educação, comércio, investimentos, segurança alimentar e inteligência artificial.

A parceria entre China e Celac completa 10 anos em 2025, com avanços significativos na promoção de investimentos, desenvolvimento social e combate à pobreza nos países-membros.

Comitiva brasileira em Pequim. Fotos: Divulgação

Para o senador Davi Alcolumbre, a presença do Congresso Nacional na Cúpula é essencial para fortalecer o papel do Parlamento na política externa brasileira:

“Representar o Congresso Nacional neste encontro internacional é reafirmar o compromisso do Parlamento brasileiro com o multilateralismo, com o diálogo entre os povos e com a busca por soluções globais baseadas no respeito mútuo e no desenvolvimento sustentável. O protagonismo da América Latina no cenário internacional passa, também, pela atuação dos seus Parlamentos. Participar da Cúpula é dar legitimidade democrática aos compromissos que o Brasil assume com seus parceiros estratégicos”, afirmou o senador.