O gasoduto bioceânico é posicionado como chave para a integração energética regional no fórum de Brasília.

 

 

O Paraguai reafirmou sua liderança na integração energética regional durante o fórum “Desafios e Soluções para a Integração Regional do Gás: Oportunidades para a Integração do Gás”, realizado nesta quinta-feira na sede do Ministério de Minas e Energia do Brasil.

Com a participação do vice-ministro de Minas e Energia do Paraguai, Mauricio Bejarano, além de autoridades brasileiras, organismos multilaterais, empresas e especialistas do setor, o encontro abordou desafios e oportunidades comuns em infraestrutura energética na América do Sul.

Durante seu discurso, Bejarano apresentou a visão estratégica do governo paraguaio para consolidar o país como um polo energético no Cone Sul.

Nesse contexto, ele destacou o papel central do gasoduto bioceânico — que conectará Argentina, Paraguai e Brasil — como uma infraestrutura fundamental para incorporar o gás natural à matriz energética nacional, promovendo investimentos em indústrias eletrointensivas e apoiando o crescimento da demanda energética.

O vice-ministro também destacou o potencial do Chaco paraguaio para a exploração e futura produção de gás natural, o que posicionaria o Paraguai não apenas como consumidor, mas também como potencial produtor regional. Nesse sentido, considerou o gasoduto uma porta estratégica para o desenvolvimento desse potencial e atração de investimentos para o setor nacional de hidrocarbonetos.

“O compromisso do Paraguai é claro: avançar rumo a uma integração energética real e equitativa. Este gasoduto não é apenas um projeto de infraestrutura; é um compromisso com a industrialização, a atração de investimentos e o desenvolvimento econômico sustentável na região”, disse Bejarano a representantes do Brasil, organizações internacionais e líderes do setor.

Os organizadores saudaram a participação do Paraguai como uma demonstração do comprometimento do país com a cooperação regional e a busca por soluções concretas para desafios compartilhados no setor energético.

Fonte: Mopc-PY

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