Mesmo com queda nacional, exportações de SC crescem e superam US$ 2,7 bilhões em 2025

Santa Catarina registrou aumento de 7,6% nas exportações entre janeiro e março de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O valor exportado passou de US$ 2,57 bilhões para US$ 2,78 bilhões, uma diferença de cerca de US$ 200 milhões.

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O crescimento nas exportações é impulsionado principalmente pelos setores do agronegócio, madeira e maquinário. As exportações de carnes suína e de aves, que lideram a pauta catarinense, registraram aumento de 19% e 15%, respectivamente.

Foram US$ 499 milhões em vendas de carne de frango e US$ 398 milhões em carne suína.

Segundo o governador Jorginho Mello, os números refletem o esforço conjunto entre produtores e governo.

“Criamos programas como o Estrada Boa e a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias para melhorar a infraestrutura e facilitar o escoamento da produção”, afirmou.

O setor madeireiro também teve destaque, com alta de 20% nas exportações de madeira parcialmente trabalhada, que somaram US$ 127 milhões no trimestre.

Outros segmentos do agronegócio apresentaram crescimentos expressivos, como tabaco (+154%), carnes processadas e defumadas (+81%) e farelo de soja (+42%).

Produtos industriais também cresceram, como bombas, centrífugas, compressores e exaustores (+18%), além de materiais de construção de argila e refratários (+16%).

Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o resultado foi positivo e mostra a competitividade da produção catarinense.

“Enquanto o Brasil teve queda de 0,5% nas exportações, Santa Catarina cresceu. Temos uma indústria de excelência reconhecida mundialmente”, afirmou.

Estados Unidos e China lideram compras, mas Argentina e Japão ampliam participação nas exportações

Os Estados Unidos continuam sendo o principal destino das exportações de Santa Catarina, com US$ 399 milhões, ou 14% do total. A China aparece em segundo, com US$ 248 milhões, seguida por Argentina (US$ 221 milhões), Japão (US$ 164 milhões) e Chile (US$ 130 milhões).

Apesar disso, as exportações catarinenses caíram para os dois primeiros mercados: -4,2% para os EUA e -2,9% para a China. Em compensação, houve aumento nas vendas para outros destinos, como Argentina (+34%), Japão (+21%), Uruguai (+21%) e Reino Unido (+16%).

Os países asiáticos e europeus demandaram mais carnes, enquanto os sul-americanos compraram mais papel e produtos de metal.

“Exportamos para quase 200 países no primeiro trimestre. Essa diversidade de mercados mostra a força da nossa economia”, destacou Dreveck.

Importações catarinenses também crescem e ultrapassam US$ 8,7 bilhões

Além do crescimento nas exportações, Santa Catarina também registrou alta de 15,3% nas importações no primeiro trimestre de 2025.

O total importado passou de US$ 7,56 bilhões para US$ 8,73 bilhões, o que representa um aumento de US$ 1,1 bilhão.

A China lidera como principal fornecedora, com US$ 3,94 bilhões em vendas para o estado, equivalente a 45% do total.

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Os principais produtos foram componentes elétricos e eletrônicos, como semicondutores, fios, tecidos, equipamentos e matérias-primas industriais.

O Chile ficou em segundo lugar, com US$ 540 milhões, sendo o principal fornecedor de cobre utilizado na produção de geradores elétricos em Santa Catarina.

Em terceiro, os Estados Unidos exportaram US$ 529 milhões ao estado, principalmente polímeros, medicamentos, motores e borrachas. A Alemanha aparece com US$ 397 milhões e a Argentina com US$ 363 milhões.

 

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