Condenados 61 envolvidos em uma das maiores organizações criminosas de SC; penas somam 643 anos

38 suspeitos foram presos ao longo da quarta fase da operação que busca desarticular uma das maiores organizações criminosas de SC

38 suspeitos foram presos ao longo da quarta fase da operação que busca desarticular uma das maiores organizações criminosas de SC – Foto: Divulgação/ND

A primeira fase da operação Sodalitas Finis resultou na condenação de 61 pessoas em Santa Catarina. A investigação aponta que a organização criminosa começou em Xaxim, no Oeste do estado.

Segundo as denúncias, os condenados integram uma das maiores organizações criminosas em atividade no estado de Santa Catarina e foram responsabilizados por diversos crimes, como organização criminosa, associação para o tráfico, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Uma das maiores organizações criminosas do estado

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) explica que as penas variam de três a 21 anos de reclusão e, somadas, chegam a mais de 643 anos. Os condenados de uma das maiores organizações criminosas do estado também deverão pagar cerca de R$ 2,8 milhões.

A operação, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), leva o nome Sodalita Finis (o fim do grupo), pois busca desarticular as atividades desta organização criminosa.

Ainda, segundo o MPSC, os criminosos envolvidos nessa organização seriam responsáveis por uma ampla variedade de crimes graves, como tráfico de drogas em larga escala, homicídios e roubos.

Conheça as outras fases da Sodalitas Finis

A primeira fase da operação ocorreu em 2023, a segunda em 2024 e a quarta fase em fevereiro de 2025. No total, 172 pessoas foram presas por conta da operação Sodalitas Finis.

Além das prisões, a operação resultou na apreensão de diversas armas de fogo, munições, mais de R$ 600 mil em espécie e uma grande quantidade de drogas, incluindo cocaína, maconha e crack.

Quarta fase da operação

Em fevereiro deste ano o Gaeco realizou a quarta fase da operação que resultou em mais de 38 prisões em municípios de Santa Catarina e do Paraná. Na época, 423 agentes atuaram na ação.

Além dos mais de 400 agentes da segurança pública, a operação contou também com 11 unidades do K9 (cães farejadores), uma aeronave do Saer-Fron (Serviço Aeropolicial de Fronteira) e 146 viaturas.


Operação desmantela uma das maiores organizações criminosas do estado - Divulgação/MPSC/ND

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Operação desmantela uma das maiores organizações criminosas do estado – Divulgação/MPSC/ND


Sete pessoas foram presas e mandados foram cumpridos nesta sexta-feira (21) - Divulgação/MPSC/ND

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Sete pessoas foram presas e mandados foram cumpridos nesta sexta-feira (21) – Divulgação/MPSC/ND


A operação objetiva o cumprimento 70 mandados de busca e apreensão e 49 mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Chapecó - Divulgação/Polícia Civil/ND

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A operação objetiva o cumprimento 70 mandados de busca e apreensão e 49 mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Chapecó – Divulgação/Polícia Civil/ND


A quarta fase da Operação acontece em oito municípios catarinenses e em uma cidade do Paraná - Geovan Petry/ND

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A quarta fase da Operação acontece em oito municípios catarinenses e em uma cidade do Paraná – Geovan Petry/ND


A operação mobiliza 423 agentes de segurança pública, que estão nas ruas e em unidades prisionais cumprindo as ordens judiciais - Divulgação/Polícia Civil/ND

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A operação mobiliza 423 agentes de segurança pública, que estão nas ruas e em unidades prisionais cumprindo as ordens judiciais – Divulgação/Polícia Civil/ND

Dois principais líderes presos

Os dois principais líderes de uma das maiores organizações criminosas do estado foram presos durante a quarta fase da operação.

Segundo o delegado Ricardo Casagrande, Coordenador-adjunto do Gaeco, os suspeitos estão diretamente ligados ao tráfico de drogas e, na maioria das vezes, não possuem qualquer atividade declarada que os vincule a uma empresa, seja como empresários ou funcionários.

As forças de segurança detalharam a quarta fase operação Sodalitas Finis durante uma coletiva de imprensa; os condenados da primeira fase integram uma das maiores organizações criminosas do estado – Foto: Angela Bueno/ND

O delegado de Polícia Civil Roberto Fronza ressalta que a maioria dos alvos dos mandados de busca e apreensão e prisões preventivas durante a quarta fase eram de Chapecó, no Oeste de SC.

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