Irmão de Marujo morre vítima de câncer terminal

Panda estava preso e fazia tratamento sob custódia contra a doença

|  Foto:
Divulgação / PCES

O traficante Thiago Moraes Pereira Pimenta, mais conhecido como “Panda”, de 26 anos, irmão de Fernando Moraes Pereira Pimenta, o “Marujo”, morreu nesta quarta-feira (16), vítima de câncer. A informação foi confirmada à reportagem da TV Tribuna/Band pela família de Thiago, que estava preso no Complexo Penitenciário de Viana.Segundo a família, a doença contra a qual ele lutava já se encontrava em estágio terminal. Panda fazia tratamento dentro do sistema prisional do Estado, mas não resistiu ao avanço do tumor.Ele chegou a ser liberado da prisão em março do ano passado, para realizar o tratamento contra o câncer. Com isso, passou a cumprir prisão domiciliar e ser monitorado pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) por meio de tornozeleira eletrônica.No entanto, Thiago teria quebrado a tornozeleira e, dessa forma, a Sejus perdeu a comunicação com o equipamento, em maio. Ele, então, teve a prisão domiciliar revogada e passou a ser considerado foragido da Justiça. Panda foi recapturado, cerca de dois meses depois, na casa do pai dele, no bairro Bonfim, em Vitória. Ele tentou se esconder debaixo de uma cama, mas foi localizado pelos policiais.

Panda tentou se esconder debaixo da cama, mas foi preso pela polícia, em julho do ano passado

|  Foto:
Reprodução

O local da prisão foi o mesmo onde, no dia 8 de março do ano passado, havia sido preso o irmão dele, Marujo, considerado uma das principais lideranças da facção criminosa Primeiro Comando de Vitória (PCV) e que, até o dia de sua prisão, era o criminoso mais procurado do Estado.Durante o período em que esteve fora da cadeia para o tratamento contra o câncer, Thiago não teria cumprido as orientações médicas e, em diversas ocasiões, foi visto em festas, fumando maconha e ostentando armas e drogas nas redes sociais.Após retornar ao presidio, Panda voltou a fazer o tratamento contra a doença, com acompanhamento de profissionais de saúde. No entanto, como o câncer já estava em estado terminal, ele não resistiu e morreu.Ele respondia por crimes como tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, entre outros, e era considerado pela polícia um criminoso de alta periculosidade.Leia também: Irmão de um dos traficantes mais procurados do Estado é preso em operação

Adicionar aos favoritos o Link permanente.