Empreendedorismo em alta: SC tem crescimento recorde na abertura de empresas no início de 2025

O primeiro trimestre de 2025 marcou um novo recorde para o empreendedorismo em Santa Catarina. O número de empresas criadas no estado cresceu 31% em relação ao mesmo período do ano anterior, com um saldo positivo de 42.453 novos negócios — o maior já registrado para os três primeiros meses do ano desde o início da série histórica da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc). Em 2024, o saldo no mesmo período havia sido de 32.169 empresas.

O bom desempenho reflete a vitalidade da economia catarinense, impulsionada principalmente pelos setores da indústria, comércio e serviços. O saldo de novas empresas é resultado da diferença entre os 83.541 CNPJs registrados e os 41.088 encerrados entre janeiro e março.

Segundo a Jucesc, todos os setores da economia estadual apresentaram saldo positivo no período. O segmento com maior crescimento foi o de transporte e armazenagem, com 5.943 novas empresas. Logo depois aparecem as atividades administrativas (5.298), o comércio e a reparação de veículos (5.242), a construção civil (4.293) e a indústria da transformação (4.075).

O governador Jorginho Mello avalia que o desempenho é reflexo direto da cultura empreendedora presente no estado e dos esforços do governo para fortalecer o ambiente de negócios. Ele aponta que iniciativas como a desburocratização, melhorias na infraestrutura viária e investimentos em segurança e logística têm contribuído para esse cenário positivo.

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Na avaliação do secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o aquecimento da economia tem estimulado a criação de novas empresas, especialmente no setor de serviços. Além disso, segundo ele, micro e pequenas empresas vêm registrando aumento nas vendas, o que gera empregos e amplia as oportunidades para a população.

Do total de novas empresas com saldo positivo no trimestre, a maior parte corresponde a Microempreendedores Individuais (MEIs), com 36.200 registros. As sociedades limitadas somaram 11.449, enquanto a categoria de Empresário Individual registrou retração, com um saldo negativo de 5.349, em linha com a tendência de migração para o modelo MEI.

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