MP vai investigar possível poluição em manguezal que ficou azul em Vitória

O Ministério Público do Espírito Santo vai investigar o que causou a coloração azul vibrante na água do  Canal dos Escravos, no Manguezal de Maria Ortiz, em Vitória. Vídeos do local, que viralizaram na segunda semana de novembro, preocuparam moradores da região — que questionaram se a tonalidade foi resultado de um fenômeno natural ou de despejo químico.Na ocasião, a Secretaria de Meio Ambiente de Vitória (SEMMAM) informou que, ao tomar conhecimento do caso, enviou uma equipe técnica ao local. No momento da vistoria, a coloração azul já apresentava sinais de redução, com indícios de regeneração da área.”Com a repercussão que o fato ganhou nas redes sociais e em veículos de notícias, o Secretário de Meio Ambiente de Vitória, Tarcísio José Föeger, afirmou, em uma das matérias publicadas sobre o caso, que houve um vazamento de tinta azul no local, provocando a alteração da cor da água da região”, informou o Ministério Público.Diante dos fatos, a instituição instaurou, no último dia 18, uma Notícia de Fato, oficiando a Secretaria de Meio Ambiente do Município de Vitória e solicitando, no prazo de 15 dias, informações sobre o ocorrido, a fim de apurar possível poluição na área de manguezal da localidade.Relembre o casoUm vídeo que mostra a água do Canal dos Escravos, no Manguezal de Maria Ortiz, em Vitória, com uma coloração azul vibrante, tem gerado preocupação entre os moradores da região. Eles questionam se a tonalidade é resultado de um fenômeno natural ou de despejo químico.A Secretaria de Meio Ambiente de Vitória (SEMMAM) informou que, ao tomar conhecimento do caso, enviou uma equipe técnica ao local. No momento da vistoria, a coloração azul já apresentava sinais de redução, com indícios de regeneração da área.Segundo a secretaria, está sendo realizado um levantamento completo da bacia de drenagem para identificar a origem da substância responsável pelo incidente. A investigação já localizou a área de onde o material se originou e a rede de manilhas envolvida. A próxima etapa será uma auditoria em imóveis da região para determinar a fonte exata da emissão e definir as medidas cabíveis.

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