João Campos diz que apoiará Casagrande se ele decidir disputar o Senado em 2026

João Campos e Renato Casagrande (ao centro), no Congresso do PSB. Também compunham a mesa Alberto Gavini (à esquerda) e Ricardo Ferraço (à direita)

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Leone Iglesias/ A Tribuna

O Congresso Estadual do PSB realizado ontem em Vitória contou com a presença do prefeito de Recife (PE), João Campos (PSB). Com auditório cheio de lideranças socialistas e de militantes, Campos deixou recados para os capixabas.Acompanhado do governador Renato Casagrande (PSB), ele disse que o partido dará todas as condições necessárias para o governador, caso ele decida sair do governo para disputar uma das duas vagas do Estado ao Senado nas eleições que acontecerão ano que vem.“Entendemos que Casagrande é quadro histórico do partido, tem um governo muito bem avaliado. O partido tem confiança na condução política do governador e temos certeza de que ele vai tomar a melhor decisão. Será apoiado pela nacional, pensamos que um ativo como Casagrande tem de estar na política disputando. Ele terá meu incentivo”, ressaltou Campos. Além de endossar uma possível candidatura de Casagrande ao Senado, o prefeito afirmou que o partido irá buscar renovação em todos os campos, mas tratando do tema com cuidado. “Quando falamos em renovação, é preciso ter cuidado. Isso não significa que pessoas com mais tempo de vida não tenham mais energia, mas sempre precisamos de bons quadros, de pessoas que respeitem a democracia. Temos de agregar forças, não separar”, afirmou o recifense. Já o governador Casagrande fez questão de relembrar a amizade com o pai de João, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo em 2014. “Éramos amigos pessoais, visitei a casa de vocês em Recife algumas vezes. A sua família tem formado uma trajetória política importante em Pernambuco. Agora que Campos será o presidente nacional do PSB, teremos ainda mais condições de articular alianças”, disse. Casagrande também aproveitou para criticar o que chamou de “instabilidade mundial”.“Queremos fazer que o PSB seja ainda maior para mudar o País. Estamos vivendo desafios, onde líderes mundiais de nações parecem que perderam a noção de equilíbrio e bom senso. Ficam brigando através das redes sociais. No Brasil também não temos ainda essa instabilidade resolvida, e precisamos buscar isso”, ressaltou.

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