Morador de Macapá com HIV foi atendido com Mpox em Belém

Por SELES NAFES

Um morador de Macapá, de 40 anos, portador do vírus HIV, entrou para as estatísticas do Pará sobre os casos de Mpox. A informação foi apurada pelo Portal SelesNafes.Com na manhã desta terça-feira (29), com a diretora do Centro de Informação da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Solange Sacramento.

Segundo ela, o paciente viajou no dia 9 de janeiro deste ano para Belém, onde manteve relações sexuais com um parceiro. Dias depois, o paciente do Amapá apresentou lesões no pênis, tórax e membros superiores.

Ele viajou a passeio e sem os sintomas. Só depois é que começou a manifestar a doença. Já o parceiro foi testado e não teve diagnóstico”, explicou a diretora.

Técnicos da Vigilância em Saúde do Amapá decidiram investigar a possibilidade de o paciente de Macapá ter contraído a doença no próprio estado, e entrevistaram os parceiros com quem ele teve relações sexuais. O período de incubação da doença é de 21 dias. Apesar da suspeita, nenhum dos parceiros desenvolveu sintomas ou testou positivo para Mpox.

Erupções na pele em várias partes do corpo são os primeiros sintomas

Casos no Amapá

A doença é causada por um vírus e transmitida por contato sexual, gotículas de saliva e objetos contaminados. Pode ser letal em pessoas com doenças pulmonares e outras comorbidades.

A maioria dos pacientes que complicam os quadros é de portadores de imunodeficiência (incluindo HIV), pessoas que têm múltiplos parceiros sem proteção”, resumiu a diretora. 

Nos últimos dias, a doença ganhou repercussão após a morte do cantor de forró Gutto Xibatada, de 39 anos. No caso do paciente de Macapá, ele passou por tratamento padrão com antivirais e já está bem.

A diretora da SVS desmentiu que exista uma infestação de Mpox no Amapá, mas confirmou que, entre 2022 e 2023, o estado registrou quatro casos da doença.

“Fizemos capacitação de profissionais e estamos fazendo outra agora. Não temos emergência, como algumas pessoas divulgaram. Tivemos dois anos consecutivos de incidência zero”, concluiu.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.