Atentado na Praça dos Três Poderes: PF conclui que catarinense agiu sozinho

A Polícia Federal concluiu que o atentado na Praça dos Três Poderes ocorrido no dia 13 de novembro de 2024, foi motivado por extremismo político.

As investigações apontam que o responsável pelo crime, Francisco Wanderley Luiz, agiu sozinho, sem apoio ou financiamento de terceiros. As conclusões foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O ataque aconteceu em uma noite de quarta-feira, quando duas explosões ocorreram com poucos segundos de intervalo nas imediações do STF e da Câmara dos Deputados.

Uma das detonações foi registrada próximo à sede do Supremo e a outra no estacionamento ao lado da Câmara, onde um carro com fogos de artifício explodiu.

O autor do atentado morreu no local e o prédio do STF precisou ser evacuado. A sessão em andamento discutia operações policiais em favelas do Rio de Janeiro.

Testemunhas relataram que um homem se aproximou do prédio do STF, lançou um objeto e em seguida uma explosão foi ouvida.

Drones foram abatidos nas proximidades e a Esplanada dos Ministérios foi fechada por segurança.

A Polícia Federal utilizou diferentes meios de prova para chegar à conclusão do inquérito.

Foram analisadas comunicações, dados bancários e fiscais do autor, além de exames periciais em todos os locais relacionados ao ataque.

Também foi feita uma reconstituição cronológica dos passos de Francisco Wanderley Luiz antes e durante o atentado, além da oitiva de mais de dez testemunhas.

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O relatório final afirma que o crime teve caráter isolado e reafirma o compromisso da instituição com a proteção da sociedade, das instituições e da ordem constitucional.

A Polícia Federal destacou que permanece vigilante e preparada para responder com rigor a qualquer ameaça ao Estado Democrático de Direito.

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