Chefe de facção que se disfarça de policial e executa rivais segue foragido e desafia autoridades

Um dos nomes mais procurados pelas forças de segurança no Brasil, Kaynan Wesley Batista Meira, é apontado como chefe de uma organização criminosa violenta que atua na Grande Curitiba e em cidades do Sul do país.

Envolvido diretamente em cerca de 30 assassinatos, Kaynan lidera um grupo conhecido por se disfarçar de policiais para sequestrar, torturar e executar suas vítimas.

Na manhã do dia 10 de Abril, a Polícia Civil do Paraná deflagrou uma grande operação contra a facção comandada por Kaynan. Cerca de 80 policiais cumpriram 14 mandados judiciais em Curitiba, Colombo e Almirante Tamandaré.

Embora dois integrantes da facção tenham sido presos, Kaynan não foi localizado e segue foragido. Ele é considerado um dos criminosos mais perigosos do Brasil e pode estar escondido em cidades do Paraná, Santa Catarina ou regiões próximas.

A investigação revelou que os criminosos agiam vestidos com roupas semelhantes às das forças policiais, usando balaclavas e armamento pesado. Assim, cometiam sequestros, agressões e execuções, algumas registradas em câmeras de segurança.

Entre os casos atribuídos à facção está o duplo homicídio ocorrido em janeiro de 2022, quando quatro homens encapuzados mataram duas pessoas em um lava-car na Rodovia dos Minérios. Em maio de 2023, outro crime brutal foi registrado, com um homem executado a tiros em plena via pública, segundo a Banda B.

Em abril deste ano, a Polícia Civil divulgou um vídeo que reforçou a brutalidade da quadrilha. Nas imagens, Kaynan aparece ao lado de outros dois criminosos, executando um homem a facadas em um matagal. A vítima, que implorava pela vida, foi morta sem qualquer chance de defesa e foi identificada como primo de Kaynan, Jonas.

De acordo com a delegada Magda Hofstaetter, Kaynan teria iniciado sua jornada criminosa em busca de vingança. Quando ainda era criança, seu pai foi assassinado por homens disfarçados de policiais.

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Ao longo dos anos, Kaynan abandonou o plano de vingança isolada e formou uma organização criminosa. O grupo se especializou em execuções com armamento pesado e torturas, com vítimas sendo atingidas por, no mínimo, dez disparos em cada ataque.

A atuação da quadrilha, segundo a Polícia Civil, também está associada a disputas pelo controle do tráfico de drogas na região. Mesmo com a intensificação das operações e divulgação de imagens e informações sobre Kaynan Wesley, o criminoso permanece foragido.

Segundo reportagem da Record, as autoridades acreditam que ele continue foragido pelo Sul do Brasil e alertam para o risco extremo que ele e seu grupo representam para a segurança pública.

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