Aeroporto de Macapá se habilita a receber aviões de até 236 passageiros

Por SELES NAFES

O Aeroporto Internacional de Macapá Alberto Alcolumbre conquistou um importante avanço operacional: a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que atesta sua capacidade para receber aeronaves comerciais de maior porte, com mais autonomia de voo e capacidade de passageiros. A concessão do certificado reconhece que o terminal cumpre integralmente os padrões exigidos em segurança, manutenção, infraestrutura e outros quesitos essenciais para a aviação civil.

A certificação operacional confirma que o aeroporto, administrado pela concessionária NOA (Norte da Amazônia Airports), está habilitado para operar com aeronaves mais robustas.

“O contrato estabelecia a meta de habilitar o aeroporto para operações com aeronaves código 3C. Com investimentos adicionais da NOA, o Aeroporto Internacional de Macapá está apto a receber voos diurnos e noturnos com aeronaves código 4C, incluindo equipamentos como o Airbus A321 e o Boeing 737-800 MAX, que estão entre os maiores modelos utilizados pela aviação doméstica brasileira”, destacou Marco Migliorini, diretor geral do grupo.

O Airbus A321 e o Boeing 737-800 MAX são modelos amplamente utilizados pela aviação doméstica brasileira. O A321, operado no país pela Latam, pode transportar até 236 passageiros, enquanto o 737-800 MAX, da Gol, tem capacidade para até 210 passageiros e autonomia de quase 7 mil quilômetros.

Gol opera o Boeing 737-800 Max, para até 210 passageiros. Fotos: Divulgação

Certificação operacional concedida pela Anac. Foto: NOA

A certificação, segundo a NOA, abrange ainda áreas estratégicas como resposta à emergência, gerenciamento de risco de fauna, sinalização, procedimentos operacionais e disponibilidade de equipamentos essenciais à segurança das operações.

Após os incidentes ocorridos em abril, quando parte do forro do terminal desabou, a concessionária anunciou uma série de melhorias, incluindo reformas, ampliação dos serviços comerciais, praça de alimentação e mobiliários. Também estão em andamento obras nas áreas de escape das cabeceiras de pista — que servem para reduzir danos em caso de pousos ou decolagens fora do ponto ideal — além de melhorias na drenagem e na sinalização horizontal da pista.

“Investimos além do previsto não apenas para cumprir exigências regulatórias, mas com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento da aviação no Amapá, fortalecendo o turismo e a economia regional. Vale lembrar que o aumento da competitividade também pode influenciar positivamente os valores das passagens praticados pelas companhias aéreas”, pontua o diretor.

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