Corte de serviços no Hospital Oase, em Timbó, acende alerta sobre o atendimento regional de saúde

O anúncio da suspensão de atendimentos públicos em especialidades fundamentais no Hospital e Maternidade Oase, de Timbó, provocou reação imediata na Assembleia Legislativa.

A partir de 1º de junho, a instituição deixará de prestar serviços de urgência e emergência em Obstetrícia, Pediatria, Ortopedia e Cirurgia Geral de média complexidade. A justificativa, segundo comunicado oficial, é a escassez de profissionais para manter a estrutura necessária.

A medida preocupa autoridades e moradores da região, já que o Oase atende não apenas Timbó, mas também municípios vizinhos como Pomerode, Rodeio, Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Ascurra e Rio dos Cedros. O temor é que a interrupção dos serviços provoque sobrecarga na rede estadual e nos hospitais de cidades próximas.

Durante sessão no Legislativo, o deputado estadual Napoleão Bernardes enfatizou a urgência de uma solução conjunta com o Governo do Estado. Para ele, a população de sete municípios pode ser diretamente afetada se não houver uma resposta imediata. Ele alertou para os transtornos que a situação pode gerar na regulação estadual de leitos e na capacidade de resposta de outras unidades hospitalares.

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A Secretaria de Estado da Saúde foi chamada a liderar um esforço de articulação para reverter o cenário e manter os atendimentos ativos. O parlamentar afirmou estar formalizando um pedido de esclarecimentos ao Executivo estadual, destacando que a rede hospitalar precisa ser fortalecida, e não enfraquecida. Segundo ele, saúde é prioridade e não deve ser tratada com descaso.

Além de comunicar o encerramento parcial dos atendimentos, o Oase solicitou oficialmente a suspensão do repasse estadual relacionado à Maternidade e a redistribuição dos leitos para outras instituições da rede pública.

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