Embaixada do Brasil no Vaticano posta imagem de Leão XIV no Cristo Redentor e reproduz defesa da continuidade do legado de Francisco

Nascido nos EUA e com experiência no Peru, Papa foi eleito pelo Conclave nesta quinta (8). Em nota, Lula disse que mundo precisa de mais solidariedade, não de guerras ou ódio. A embaixada do Brasil no Vaticano publicou nesta sexta-feira (9) em uma rede social a imagem do Papa Leão XIV exibida no Cristo Redentor e reproduziu uma mensagem em que defendeu que ele dê continuidade ao legado do Papa Francisco.
Nascido em Chicago (EUA) e com experiência no Peru, o cardeal Robert Prevost, agora Papa Leão XIV, foi eleito nesta quinta (8) pelo Conclave, no Vaticano. Esta foi a primeira vez que um cardeal nascido nos Estados Unidos foi eleito Papa.
Como novo sumo pontífice, caberá a Leão XIV conduzir a Igreja Católica no mundo. Especialistas dizem que, pelo perfil do novo Papa, é possível prever uma continuidade em relação ao trabalho de Francisco, mas com um estilo próprio de comandar a igreja.
“Desejo que ele dê continuidade ao legado do Papa Francisco, que teve como principais virtudes a busca incessante pela paz e pela justiça social, a defesa do meio ambiente, o diálogo com todos os povos e todas as religiões, e o respeito à diversidade dos seres humanos”, afirma a mensagem de Lula reproduzida pela embaixada no Vaticano.
“Não precisamos de guerras, ódio e intolerância. Precisamos de mais solidariedade e mais humanismo. Precisamos de amor ao próximo, que é a base dos ensinamentos de Cristo”, conclui.
‘Pacificador’
Repercutiu internacionalmente o fato de o novo Papa ter feito seu primeiro discurso defendendo a paz.
Nessa linha, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou nesta quinta, logo após a eleição de Leão XIV, que ele é “pacificador” e busca o diálogo.
“É um pacificador, alguém que vai buscar esse diálogo, que vai sentar e ouvir. Ele é um homem que escuta, que está atento ao que se diz. Isso vai ser fundamental na conversa com os homens e governantes e fortalecendo pontes”, disse Dom Ricardo Hoepers, bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.