Quanto custa morar em Joinville, a maior cidade de SC?

Quanto custa morar em Joinville?

Quanto custa morar em Joinville? – Foto: Reprodução/Prefeitura de Joinville/ND

Joinville, a maior cidade de Santa Catarina, tem se consolidado como um destino atrativo para quem busca qualidade de vida, estrutura urbana e custo acessível.

Com mais de 600 mil habitantes e uma economia fortemente industrializada, Joinville oferece um custo de vida competitivo em comparação com outras grandes cidades do estado.

A cidade também se destaca por suas oportunidades de emprego, segurança, proximidade com o Litoral catarinense e atrações culturais. Conhecida como a “Cidade da Dança”, ela abriga o maior festival do mundo nesse segmento e a única filial do Teatro Bolshoi fora da Rússia. Mas afinal, quanto custa morar em Joinville?

Quanto custa morar em Joinville?

Com base no preço médio de R$ 34,15 por metro quadrado em Joinville, é possível estimar os valores de aluguel para diferentes tipos de imóvel na cidade. Uma quitinete, com cerca de 20 a 30 m², pode custar entre R$ 683,00 e R$ 1.024,50 por mês. Já um estúdio, que normalmente tem entre 35 e 45 m², apresenta valores entre R$ 1.195,25 e R$ 1.536,75.

Para apartamentos maiores, como os de dois quartos, com metragem média entre 60 e 80 m², o valor mensal do aluguel pode variar entre R$ 2.049,00 e R$ 2.732,00. Já os apartamentos de três quartos, que costumam ter entre 85 e 110 m², têm preços estimados entre R$ 2.902,75 e R$ 3.756,50.

Esses valores servem como referência e podem oscilar conforme a localização, estado de conservação e características do imóvel.

Qual é o preço médio para morar em Joinville? – Foto: Carlos Júnior/Divulgação/ND

Porém, Joinville ainda oferece alternativas viáveis. “Quem está pensando em morar em Joinville, seja sozinho ou com a família, vai encontrar um mercado imobiliário que ainda dá pra considerar acessível, principalmente quando se compara com outras cidades maiores do estado”, declarou a professora da Univille e vice-coordenadora do curso de Economia, Anemarie Dalchau.

Transporte e combustíveis

A tarifa do transporte coletivo varia entre R$ 6,25 (antecipada) e R$ 6,50 (embarque). O preço médio da gasolina comum é R$ 6,44, e o etanol custa em torno de R$ 4,55. Já o gás de cozinha está entre R$ 110 e R$ 133, com média de R$ 120,83.

Preço do transporte coletivo em Joinville – Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação/ND

Alimentação

A cesta básica em Joinville varia em uma média entre R$ 600 e R$ 800. Esse custo, segundo Eliane Martins, é um dos que mais pressiona as famílias de menor renda.

“Quem ganha na faixa dos R$ 3.500 consegue pagar as contas e ainda guardar um pouco, principalmente se souber controlar os gastos com lazer e consumo em geral. Já quem recebe entre R$ 2,5 e R$ 3 mil pode viver bem, mas talvez precise abrir mão de algumas comodidades, como morar perto do centro ou comer fora com frequência”, conta a economista.

Salários

Segundo dados do último censo do IBGE em 2022, o salário médio formal na cidade gira em torno de R$ 3.393,60.

“O salário médio em empregos formais na cidade gira entre R$ 3.500 e R$ 4.000, mas há uma parcela da população que vive de atividades informais, onde a renda costuma ficar na faixa dos R$ 2.500 a R$ 3.000″, complementa Eliane.

Lazer

Joinville oferece uma variedade de atividades culturais e de lazer com preços acessíveis e ideais para diferentes perfis.


Vigorelli, conhecida como praia Joinvilense - Prefeitura de Joinville/Reprodução/ND

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Vigorelli, conhecida como praia Joinvilense – Prefeitura de Joinville/Reprodução/ND


Parquinho do Zoobotânico para lazer - Secom Prefeitura de Joinville Divulgação ND (65)

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Parquinho do Zoobotânico para lazer – Secom Prefeitura de Joinville Divulgação ND (65)


Passeio no Barco Pirata na Vigorelli - @vigorelli_oficial/Reprodução/ND

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Passeio no Barco Pirata na Vigorelli – @vigorelli_oficial/Reprodução/ND


Atrações na expoville podem ser gratuitas ou cobrada a entrada - Divulgação

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Atrações na expoville podem ser gratuitas ou cobrada a entrada – Divulgação


Beira-mar da Vigorelli - Reprodução/Prefeitura de Joinville/ND

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Beira-mar da Vigorelli – Reprodução/Prefeitura de Joinville/ND

  • Almoço na Vigorelli: Podem custar entre R$ 35 e R$ 70, especialmente em porções de frutos do mar.
  • Cinema: Os ingressos variam entre R$ 32 e R$ 57, dependendo do dia da semana e cinema.
  • Teatro: Espetáculos no teatro da cidade podem custar até R$ 200, dependendo do evento e da localização dos assentos.
  • Passeios de barco:
    • Barco Pirata: R$ 65 por pessoa, com duração aproximada de três horas.
    • Barco Príncipe: R$ 170 por pessoa aos fins de semana e feriados. Crianças de até 5 anos não pagam, e as de 6 a 12 anos pagam meia.
  • Parques e natureza:
    • O Parque da Expoville oferece atividades pagas e eventos com ingressos.
    • O Zoobotânico tem entrada gratuita e dá acesso ao mirante de Joinville.
    • HEMERO – Jardins como Arte:
      • Entrada inteira: R$ 45
      • Meia-entrada: R$ 22,50
      • Crianças até 5 anos não pagam. A meia é válida para estudantes com carteirinha, pessoas de 6 a 18 anos e maiores de 60 anos.

Comparativo com outras grandes cidades de SC

Quando comparada a outras grandes cidades catarinenses, como Florianópolis e Blumenau, Joinville apresenta vantagens. “A cidade mantém um custo de vida semelhante aos principais indicadores nacionais, assim como Blumenau. Já Florianópolis, é considerada uma das capitais mais caras do Brasil porque concentra suas atividades no serviço, principalmente alta temporada, que encarece o custo de vida em geral”, explica Anemarie.

Perspectivas para o futuro custo de vida

Ambas as economistas apontam uma tendência de alta nos preços nos próximos anos. Eliane Martins destaca que “os custos vão aumentar, sim, mas nada fora do esperado” e acrescenta: “Estimativas apontam que a inflação deve ficar na casa dos 5% ao ano”.

Já Anemarie Dalchau chama atenção para fatores externos que podem pesar no orçamento das famílias. “Variáveis incontroláveis da economia, como mudanças climáticas e o dólar em demandas externas, principalmente de comodities, devem continuar pressionando o preço de itens básicos da alimentação das famílias.”

 

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