Ao menos 20 mil crianças foram registradas apenas com o nome da mãe entre 2024 e 2025 no Brasil

Um levantamento com base nos dados do Portal da Transparência do Registro Civil aponta que, entre o Dia das Mães de 2024 e a mesma data de 2025, pelo menos 20 mil crianças nasceram no Brasil sem o nome do pai nas certidões de nascimento.

Apesar do número expressivo, todas as capitais analisadas apresentaram uma leve queda nesses registros em comparação com o período anterior, entre 2023 e 2024.

O recorte abrangeu capitais de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Amazonas. Em todas elas, houve redução no número de recém-nascidos registrados apenas com o nome da mãe.

Na capital paulista, o total passou de 8.036 para 7.641. No Rio de Janeiro, o cenário também é de retração: foram 4.239 registros contra 4.628 no ano anterior. Em Belo Horizonte, os números praticamente se mantiveram estáveis, com uma ligeira queda de 1.543 para 1.534.

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Manaus registrou 3.695 nascimentos sem identificação paterna, uma redução em relação aos 4.176 do período anterior. Em Salvador, o número caiu de 3.194 para 2.748. Já Recife teve 1.351 registros desse tipo, enquanto Porto Alegre somou 1.123.

Embora os números ainda sejam altos, a tendência de queda observada nas capitais pode indicar avanços em políticas públicas voltadas à parentalidade responsável, maior conscientização ou até mudanças culturais no reconhecimento da paternidade logo após o nascimento.

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