Aquário gigante para turismo e estudos em Guarapari

Aquário marinho do Rio de Janeiro, inspiração para o novo projeto que está sendo desenvolvido em Guarapari

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O Espírito Santo pode ganhar um novo atrativo turístico e um espaço voltado a estudos científicos sobre a vida marinha. Um projeto caminha a passos largos para construir, em Guarapari, um aquário gigante, nos moldes do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, o AquaRio.A proposta — que deve ser desenvolvida por meio de uma parceria público-privada (PPP) — tem como objetivo atrair mais turistas e colocar a cidade na rota de pesquisas relacionadas à biodiversidade marinha.O plano está sendo construído com base nas potencialidades do litoral capixaba, e já conta com apoio técnico do Instituto Orca, que fica na cidade e atua há 30 anos no litoral do Espírito Santo.“Estivemos no Instituto Orca para desenhar e formular o projeto, e está avançando. Ainda está em fase de pesquisa. Depois, entraremos na captação de investidores”, disse o prefeito Rodrigo Borges.A prefeitura confirmou que estudos estão em andamento para definir o melhor local para o aquário, bem como os investimentos financeiros necessários para viabilizar a obra. Ainda não há prazo para conclusão dessa etapa do projeto do aquário.Museu de ossadas marinhas

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Outra proposta que faz parte do projeto é a criação de um museu de ossadas marinhas, anexo ao aquário. “O instituto possui um dos maiores acervos de ossos de animais marinhos da América do Sul. Nós temos ossadas dos últimos 30 anos para serem montadas no museu marinho, junto ao aquário, para mostrar a história desses animais que estiveram na nossa região”, revelou João Marcelo, diretor-executivo do Instituto Orca.O instituto, parceiro na proposta sobre o aquário gigante de Guarapari, vê no projeto uma oportunidade de promover a ciência e aprofundar o conhecimento sobre a vida marinha. “É uma ideia diferente daquelas ferramentas turísticas. Há o desejo de promover a ciência junto do projeto”, afirmou João Marcelo.Ele ressalta o potencial do espaço para o desenvolvimento de atividades educacionais. “Seria um espaço para os alunos se aprofundarem sobre a vida marinha. São muitas informações e pesquisas que estamos desenvolvendo. O intuito seria promover esses trabalhos”, destacou.

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