Médico é indiciado por morte de empresário após anestesia para tatuagem em Itapema

A Polícia Civil indiciou por homicídio culposo o médico que aplicou anestesia geral no empresário Ricardo Godoi, de 45 anos, que morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória no início do procedimento.

O caso aconteceu em 20 de janeiro deste ano, em um hospital particular de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público na quinta-feira, 15.

Godoi havia procurado o hospital para realizar uma tatuagem nas costas e recebeu anestesia geral no local.

Pouco depois de iniciar a aplicação da medicação, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Segundo o hospital, essa foi a causa oficial da morte registrada na declaração de óbito.

O corpo do empresário foi sepultado sem passar por exame cadavérico, mas acabou sendo exumado um dia depois por determinação da Polícia Civil.

A perícia confirmou a causa da morte e indicou que Godoi tinha hipertrofia cardíaca, condição que provoca o crescimento anormal do músculo do coração e pode aumentar o risco de eventos cardíacos.

Nenhuma outra informação relevante foi encontrada durante a nova análise do corpo.

A identidade do médico anestesista não foi divulgada pela polícia. O crime de homicídio culposo, pelo qual ele foi indiciado, ocorre quando há morte sem intenção de matar.

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Agora, cabe ao Ministério Público de Santa Catarina decidir se oferece denúncia formal contra o profissional.

Ricardo Godoi era casado, pai de quatro filhos, avô de uma neta e proprietário de uma empresa especializada na venda de carros de luxo.

 

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