Com prisões de homicidas, magnata e lutador de MMA, Operação Harpia chega a 150 capturas

Da REDAÇÃO

A terceira fase da Operação Harpia, na manhã desta segunda-feira (19), resultou na prisão de criminosos procurados pela Justiça do Amapá em vários estados do país.

A coordenação da ação policial computou entre os capturados um homicida condenado que vivia em Santa Catarina, um lutador de MMA preso no Rio de Janeiro e um estelionatário conhecido como o “Magnata do Bitcoin”, preso ao desembarcar em Macapá.

Foram 133 prisões no Amapá

Coordenada pela Polícia Civil do Amapá e Polícia Federal, com apoio de 19 unidades da instituição estadual, a ação cumpriu mandados de prisão de condenados pela Justiça do Amapá, inclusive em outros estados e no exterior.

Um dos alvos localizados foi Leandro Farias Teixeira, de 26 anos, condenado por homicídio, que vivia foragido em Videira, no interior de Santa Catarina. Ele foi preso após um trabalho conjunto das polícias civis do Amapá e de Santa Catarina, com suporte da Polícia Federal. O homicídio cometido por ele ocorreu no início de 2025, em Macapá, e, segundo as investigações, a vítima, Darlan da Silva Costa, de 26 anos, foi brutalmente agredido com pedaços de madeira e garrafas após uma discussão.

Outro caso emblemático envolveu o lutador de MMA, Eliel dos Santos e Santos, o Tpete Dourado, de 40 anos, capturado no Rio de Janeiro momentos antes de entrar no ringue para uma luta. Condenado por tentativa de feminicídio e tentativa de homicídio, ele violou as condições da liberdade provisória após tentar matar novamente a ex-companheira, segundo a polícia, no Bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá. Um homem que tentou impedir a agressão também foi esfaqueado e ficou em estado grave.

Mandados foram cumpridos em Macapá e fora do estado

Já em solo amapaense, o chamado “Magnata do Bitcoin”, foragido do Acre, foi preso dentro de uma aeronave assim que pousou na capital amapaense. Condenado por chefiar uma pirâmide financeira que causou um prejuízo estimado em R$ 30 milhões, ele era procurado por estelionato e crimes contra o sistema financeiro.

De acordo com informações preliminares da operação, ao menos 150 pessoas já foram presas, sendo 133 no Amapá e 17 em outros estados. Os dados finais devem ser apresentados ainda nesta segunda-feira (19).

A Operação Harpia é uma força-tarefa que une esforços da Delegacia Especializada em Crimes contra o Patrimônio (DECCP), do Núcleo de Capturas da PC/AP e do Grupo de Capturas da Polícia Federal (GCAP/PF), e já é considerada uma das maiores ações interestaduais de cumprimento de mandados do país.

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