Tom Cruise volta aos cinemas em “Missão: Impossível – O Acerto Final”

Trom Cruise em cena de novo filme.

|  Foto:
Divulgação

Após saltar de moto de um penhasco, se pendurar na lateral de um avião e escalar o prédio mais alto do mundo, o astro Tom Cruise vai encarar um desafio embaixo d’água em “Missão: Impossível – O Acerto Final”, já em exibição nos cinemas do Espírito Santo.Em vídeo divulgado pela Paramount Pictures Brasil, o galã de 62 anos explicou as estratégias que a equipe precisou desenvolver para gravar as cenas de suspense do protagonista Ethan Hunt. “Desenvolvi sinais com as mãos para me comunicar com os outros. Depois que aprendemos os sinais, tudo ficou mais eficiente. Mas filmar debaixo d’água sempre traz uma sensação de perigo”, afirmou. Sequência do longa de 2023, a segunda parte traz o personagem de Cruise aprendendo que a vida é a soma de suas escolhas. No elenco do filme dirigido por Christopher McQuarrie, nomes como Hayley Atwell, Esai Morales, Hannah Waddingham, Angela Bassett, Ving Rhames, Simon Pegg e Holt McCallany. CríticaAmeaça virtual para Ethan HuntAntes de começar o filme, um senhor aparece na tela e agradece a presença de todos. Quem seria? Um tempo depois, reconheço Tom Cruise. Mas há algo diferente nesse rosto em primeiro plano – está envelhecido. Esta é a primeira e quase a última surpresa da projeção de “Missão Impossível – O Acerto Final”.Desta vez não há organizações secretas, nem países. A humanidade inteira está ameaçada por algo que se chama a Entidade. O agente Ethan Hunt – Cruise, justamente – é chamado a ser o nosso salvador. Mas antes é bom o pessoal na tela e na plateia saber de que inimigo se trata.Em linhas gerais dá para depreender que ela é a internet, uma inteli gência artificial. Se a Entidade vencer, ela controlará tudo. Se a humanidade não se puser de joelhos, ela vai explodir o mundo. E a única pessoa capaz de nos salvar é Ethan, com a colaboração de sua equipe, claro.A Entidade é abstrata, mas, por trás dela, podemos ver os rostos de Elon Musk e mais alguns magnatas do mundo digital. A alusão é evidente demais para ser ignorada. Não são caras assim que se lixam caso a humanidade acabe, desde que sobre uma nova Arca de Noé, em outro planeta ou na Lua, onde eles sobrevivam?A Entidade tem ideias mais ou menos parecidas. E tem uma face visível na pessoa de Gabriel, papel de Esai Morales, antigo desafeto de Ethan. O que vem a seguir é um percurso acidentado e longo, onde um “MacGuffin” – como dizia Hitchcock, é algo que funciona como pretexto da ação num filme – substitui outro “MacGuffin”. Podemos estar em correria automobilística, em túneis prestes a explodir, onde for, parece que Ethan e sua turma, a cada vez, precisam achar, desenvolver ou utilizar algum engenho mirabolante antes que o indefectível relógio marque a hora fatal.O aborrecido no filme são os exaustivos diálogos para explicar cada coisa, cada ação, cada novo perigo ou cada segredo mirabolante que se esconde em um submarino submerso há mais de década.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.