Exércitos Brasileiro e dos EUA realizam intercâmbio em defesa química, biológica, radiológica e nuclear

Aberdeen Proving Ground (EUA) – De 5 a 9 de maio de 2025, uma delegação do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (IDQBRN) do Exército Brasileiro participou do seu primeiro intercâmbio técnico com o Forensic Analytical Center, do Chemical Biological Center (CBC) do Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate (DEVCOM) do Exército dos Estados Unidos, sediado no Aberdeen  Proving  Ground, Maryland. A iniciativa marca o início de atividades práticas do Anexo ao Programa de Intercâmbio de Informações, firmado entre o Ministério da Defesa do Brasil e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Cooperação técnico-científica de alto nível

Durante a visita, os militares brasileiros participaram de sessões técnicas, visitas a laboratórios especializados e reuniões com especialistas do Forensic Analytical Center. As atividades reforçam a cooperação bilateral na área de Defesa Química e Biológica, com foco em tecnologias de detecção, identificação, descontaminação de agentes químicos e biológicos, além de ações de verificação sob a Convenção sobre Armas Químicas, testes de proficiência da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), modelagem computacional e gestão da segurança nesse campo.

Parceria entre laboratórios reconhecidos internacionalmente

A missão, inédita entre Brasil e Estados Unidos, simboliza um avanço na cooperação bilateral, especialmente pelo fato de ambos os laboratórios possuírem a prestigiosa designação da OPAQ, órgão que reconhece instituições com critérios rigorosos de qualidade técnica e operacional na análise de agentes químicos. A parceria fortalece a posição dos dois países no cenário internacional de controle e combate ao uso de armas químicas.

Fortalecimento da atuação científica do Brasil

A iniciativa deve ampliar a atuação do IDQBRN como órgão de assessoria científica à Força Terrestre e ao Brasil, aumentando a capacidade nacional de responder a ameaças químico-biológicas de alta complexidade. Ao consolidar sua presença em plataformas internacionais de cooperação, o Brasil reforça seu papel de liderança regional na área de Defesa QBRN. 

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