Inadimplência das empresas reduz levemente para 11,19% em abril

O Índice Multiplike de Devedores (IMD) apontou uma leve redução na inadimplência das empresas em abril de 2025, que caiu para 11,19%. Embora o número ainda seja elevado, a queda representa um alívio frente ao aumento significativo observado no mês anterior. A inadimplência das empresas segue uma tendência observada no aumento dos juros, o que ajuda a explicar o patamar elevado.

Análise detalhada da inadimplência

O estudo do IMD oferece uma visão detalhada da inadimplência, segmentando-a em diferentes prazos de vencimento. O resultado aponta um aumento nos índices de inadimplência no curto prazo:

• Vencidos até 30 dias: Subiram de 39,85% para 45,07%.
• Vencidos entre 61 e 90 dias: Subiram de 5,32% para 8,86%.
• Vencidos entre 31 e 60 dias: Apresentaram queda, passando de 11,85% para 8,67%.
• Vencidos acima de 360 dias: Tiveram redução expressiva, caindo de 17,77% para 13,09%.

Essas mudanças indicam que o aumento da inadimplência nos vencidos de curto prazo continua a ser um fator importante, enquanto o longo prazo tem mostrado uma melhoria, especialmente nos vencidos há mais de 360 dias.

Patrimônio líquido e análise de FIDCs

Em abril de 2025, o patrimônio líquido (PL) dos FIDCs multicedente/multissacado totalizou R$ 60,05 bilhões, com um recuo em relação ao mês anterior, que tinha 363 FIDCs na amostra. Essa queda pode ser atribuída à atualização da base de dados, com a exclusão de fundos que não se enquadravam na categoria de fomento mercantil.

• R$ 57,3 bilhões foram lastreados em direitos creditórios, representando a maior parte dos ativos.
• R$ 6,4 bilhões referem-se a recebíveis não liquidados na data originalmente prevista.

Conclusão

O IMD evidencia que, embora o setor de crédito continue a enfrentar desafios devido ao aumento da inadimplência e à instabilidade econômica, as soluções tecnológicas e de gestão de risco estão proporcionando um alívio para algumas empresas, como é o caso da Multiplike. Com um cenário de inadimplência ainda elevado, as empresas precisam adotar práticas eficazes de gestão de crédito e risco para manter a saúde financeira em um ambiente econômico desafiador.

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