Inovação em série: filhos de empresários criam negócios disruptivos e rompem padrões

O episódio #75 do programa Money Report, exibido na BM&C News, reuniu três nomes que personificam o espírito da inovação empreendedora no Brasil. Marcus Hadade (Arizona), Theo Braga (SME) e Ricardo Amaro (Versa Fio) compartilharam como romperam com os negócios tradicionais de suas famílias para fundar empresas conectadas com os desafios e oportunidades da nova economia.

Cada um em seu setor — tecnologia, educação e logística — criou soluções inovadoras, enfrentou resistência e transformou experiências pessoais em combustível para empreender.

Da indústria de eletroeletrônicos à inovação em marketing digital

Marcus Hadade começou sua trajetória profissional na indústria de eletroeletrônicos do pai, mas enxergou novas possibilidades. Fundou a Arizona, empresa que nasceu como gráfica de alta qualidade e se reinventou para atender às necessidades de comunicação da era digital. Hoje, a companhia é referência em gestão de conteúdo e automação de marketing.

A gente entendeu que a inteligência estava nos dados, não no papel. Transformamos informação bruta em campanhas eficientes, com inovação e eficiência operacional”, explicou Marcus.

Inovar desde cedo: festas, venture capital e gamificação

Theo Braga começou a empreender aos 13 anos vendendo ingressos escolares e rapidamente evoluiu para o mercado de eventos e entretenimento. Foi empresário de artistas, sócio de Alok e, mais tarde, fundou a SME, escola de negócios voltada à nova economia. Lá, ele aposta em gamificação, experiências imersivas e educação prática como ferramentas de transformação.

Quando percebi que não precisava negar o legado do meu pai, mas sim honrá-lo à minha maneira, entendi que a inovação também está na forma como a gente constrói identidade”, disse Theo, filho do investidor João Kepler.


Delivery de combustível? Sim. E com inovação 100% brasileira

A Versa Fio, criada por Ricardo Amaro, nasceu de um simples pedido de socorro de um amigo que ficou sem gasolina. A partir dessa dor cotidiana, Ricardo idealizou um serviço inédito de delivery de combustível para empresas, com foco em eficiência logística e tecnologia. O modelo chamou atenção da Vibra Energia, que se tornou sócia estratégica da startup.

A inovação está em montar elos que não existiam. A Vibra poderia ter feito internamente, mas escolheu investir em uma ideia diferente e apostar em nós”, afirmou Ricardo.

Além da visão empreendedora, Ricardo compartilhou como superou desafios pessoais como dislexia e TDAH para desenvolver um modelo de gestão ágil e colaborativo.

Inovação também é emocional: soft skills como diferencial

Os três empreendedores ressaltaram a importância das soft skills como alicerce para a inovação. Inteligência emocional, resiliência, protagonismo e capacidade de aprender com os erros foram destacados como características tão ou mais importantes do que a formação acadêmica.

O mais inteligente trabalha para o mais corajoso. A inovação começa quando você se recusa a parar diante da dificuldade”, resumiu Theo.

Inteligência artificial como aliada da inovação

O uso da inteligência artificial foi outro ponto alto do debate. Todos os convidados relataram como já aplicam ferramentas de IA em diferentes frentes — desde automação de abastecimento na Versa, até produção de locuções e imagens na Arizona, e otimização de conteúdo educacional na SME.

A IA só funciona com dados bem organizados. Metade do nosso trabalho é preparar a base para que a inovação de fato aconteça com qualidade”, destacou Marcus.

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