Estações de monitoramento do ar devem cobrir 54% da população catarinense até 2026; entenda

Primeira unidade pública estação automática de monitoramento da qualidade do ar em Florianópolis – Foto: Roberto Zacarias/SECOM/ND

A instalação da primeira estação pública de monitoramento do ar de Florianópolis foi celebrada nesta quarta-feira (4) pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) por meio de um convênio com o IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina).

A nova estação já está em funcionamento e pretende fornecer dados precisos e atualizados sobre a qualidade do ar na região.

Estação de monitoramento do ar está localizada na UFSC

A unidade está localizada no Campus da UFSC ao lado da BU (Biblioteca Universitária). O investimento foi de aproximadamente R$ 700 mil, que inclue a instalação do equipamento e das infraestruturas necessárias.

A UFSC forneceu a base e as instalações para o equipamento, além do auxílio na interpretação dos resultados.

Fábio Castagna da Silva, gerente de Resíduos e Qualidade Ambiental do IMA, ressalta que essa é a primeira estação a fornecer dados 100% públicos. “Desde os anos 1980, quando a primeira estação foi instalada no complexo termoelétrico Jorge Lacerda, os dados nunca foram públicos,” argumenta.

As informações sobre o monitoramento do ar vão estar disponíveis no site do IMA.

“Em Florianópolis, os dados obtidos até o momento indicam que a qualidade do ar é classificada como boa, o que demonstra um cenário favorável, mas que requer acompanhamento contínuo”, explica Fábio.

Dados obtidos até o momento revelas que qualidade do ar em Florianópolis está boa – Foto: Reprodução/GEO.IMA/ND

Monitoramento da qualidade do ar de 10 regiões metropolitanas

A expectativa do Governo Estadual é monitorar  54% da população catarinense cobrindo 10 regiões metropolitanas do estado. Para isso, a meta do IMA é ter 12 estações de monitoramento do ar em funcionamento até 2026.

Agora Santa Catarina conta com quatro estações de monitoramento do ar, contando com a instalada em Florianópolis. As outras três estão localizadas na região Sul, nos municípios de Tubarão e Capivari de Baixo. Uma unidade está em fase de implantação no município de Joinville.

Além das unidades em funcionamento, uma estação automática de monitoramento deve ser instalada no município de Otacílio Costa, na Serra catarinense, assim como outras seis estações, que já têm os recursos garantidos por meio do FRBL (Fundo para Reconstituição de Bens Lesados) e estão em fase de aquisição dos equipamentos.

As estações vão ser instaladas em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Jaraguá do Sul e Joinville.


Unidade de monitoramento do ar será operado pelo IMA - Roberto Zacarias/SECOM/ND

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Unidade de monitoramento do ar será operado pelo IMA – Roberto Zacarias/SECOM/ND


Sistema irá disponibilizar dados públicos sobre a qualidade do ar - Roberto Zacarias/SECOM/ND

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Sistema irá disponibilizar dados públicos sobre a qualidade do ar – Roberto Zacarias/SECOM/ND


Estação de monitoramento do ar fica localizada no campus da UFSC ao lado da BU - Roberto Zacarias/SECOM/ND

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Estação de monitoramento do ar fica localizada no campus da UFSC ao lado da BU – Roberto Zacarias/SECOM/ND

Nova legislação para o monitoramento do ar

As medidas do IMA atendem a Política Nacional da Qualidade do Ar (Lei federal n.º 14.850, de 2 de maio de 2024); assim como a Resolução Conama n.º 506, de 5 de julho de 2024, que endureceu os parâmetros de qualidade do ar.

“Com a expansão da rede de monitoramento em diversas localidades do Estado, poderemos identificar os efeitos das emissões veiculares, industriais e de queimadas, além de avaliar a contribuição de cada fonte para a degradação atmosférica”, explica Fábio.

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