Cuidados com a saúde no inverno: como evitar doenças respiratórias e manter o bem-estar

Cuidados com a saúde no inverno: como evitar doenças respiratórias e manter o bem-estar

Com o ar mais seco e as temperaturas em queda, infecções respiratórias ganham força nesta época do ano – Foto: Divulgação

Apesar do inverno ainda não ter começado, está na hora de olhar com mais atenção para a saúde. Com a queda das temperaturas e o aumento da circulação de vírus, especialmente em ambientes fechados, é comum que o número de atendimentos por doenças respiratórias cresça em Unidades de Pronto Atendimento, clínicas e hospitais.

Segundo o Boletim InfoGripe, da Fiocruz, referente à semana epidemiológica 50, o Brasil registrou 170.434 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ao longo do ano. Desse total, 78.739 (46,2%) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, como o rinovírus (27,1%), o vírus sincicial respiratório (33,8%), o SARS-CoV-2 (19,6%) e os vírus influenza A e B.

Os dados revelam um impacto significativo em crianças e idosos, reforçando a importância de manter a vigilância sobre os sintomas respiratórios mesmo fora do auge do inverno.

O que muda no corpo quando o frio chega

Quando o frio se instala, o corpo sente – principalmente os pulmões. O ar seco, os ambientes fechados e a oscilação térmica típica do inverno criam o cenário ideal para a propagação de vírus respiratórios e o agravamento de doenças crônicas.

As mucosas nasais e das vias aéreas, que funcionam como barreiras naturais contra micro-organismos, ficam mais ressecadas, abrindo espaço para infecções. É por isso que, todos os anos, os meses de inverno registram um aumento significativo nos casos de gripes, bronquites, rinite alérgica, asma e outras formas de infecção respiratória.

Em pessoas com doenças pré-existentes, como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ou quadros alérgicos, o frio funciona como um gatilho: pode piorar os sintomas e levar a complicações que exigem cuidados médicos.

Lembre-se de ficar atento à duração e intensidade dos sintomas. Tosse persistente, febre alta por mais de três dias, chiado no peito e dificuldade para respirar são sinais de alerta e precisam de acompanhamento.

A prevenção começa no dia a dia

Evitar doenças no inverno não exige mudanças radicais, mas constância em pequenas atitudes. Ventilar os ambientes mesmo nos dias frios, manter a hidratação – que ajuda a proteger as mucosas – e as vacinas em dia são fundamentais.

A vacina contra a gripe, por exemplo, é recomendada anualmente e indicada para toda a população, com prioridade para grupos de risco. Além disso, a limpeza frequente das mãos e o uso de roupas adequadas para o frio ajudam a evitar contaminações e choques térmicos.

Evitar doenças no inverno não exige mudanças radicais, mas constância em pequenas atitudes – Foto: Divulgação

Lembrando que uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos e proteínas também é uma aliada importante da imunidade. Alimentos com vitaminas A, C, D e E, além de zinco e selênio, fortalecem o organismo e contribuem para uma resposta mais eficaz diante de vírus e bactérias.

Mas não é só a alimentação que importa: qualidade do sono, gestão do estresse e prática regular de exercícios físicos leves também ajudam a manter o equilíbrio do sistema imunológico. No frio, quando a tendência é desacelerar, esses hábitos tornam-se ainda mais necessários.

Quando é hora de buscar ajuda médica

Embora gripes e resfriados costumem evoluir de forma leve, há situações em que a evolução do quadro exige atenção médica imediata. Segundo o Ministério da Saúde, sintomas como febre persistente, tosse com secreção espessa, dor no peito, chiado no peito, cansaço extremo, dificuldade para respirar ou confusão mental são considerados sinais de alerta.

Em crianças e idosos, quadros aparentemente simples podem se tornar críticos em poucas horas. Por isso, diante de qualquer dúvida, o ideal é buscar orientação profissional o quanto antes – mesmo que à distância.

A importância da telemedicina

A telemedicina, regulamentada no Brasil desde 2020 e incorporada de forma definitiva à Política Nacional de Saúde, tornou-se uma ferramenta indispensável para esse tipo de atendimento. Ela permite que os pacientes recebam avaliação médica qualificada sem sair de casa, reduzindo o tempo entre o surgimento dos sintomas e a conduta adequada.

Na prática, esse tipo de consulta evita deslocamentos desnecessários a unidades de saúde, diminui o risco de exposição a outros vírus em ambientes hospitalares e dá mais agilidade à tomada de decisão clínica. Para quem convive com doenças crônicas ou integra grupos de risco – como idosos, gestantes, crianças e pessoas imunocomprometidas – essa possibilidade é ainda mais relevante.

Na Grande Florianópolis, a Help Emergências Médicas disponibiliza o serviço de telemedicina 24 horas por dia, com equipe médica própria e atendimento imediato. Ele é parte dos planos de urgência e emergência da empresa e conta com:

  • Atendimento médico 24 horas com uso ilimitado;
  • Renovações de receitas médicas (receita de controle especial tipo C – branca 2 vias);
  • Pedidos de exames;
  • Esclarecimento de dúvidas sobre quais especialidades o paciente deve recorrer;
  • Contato direto entre o médico e o paciente através de tecnologias da informação.

Com hábitos simples e o suporte certo, é possível atravessar o inverno com saúde e segurança. Porque quando o cuidado é constante, a estação passa, mas a tranquilidade permanece.

Além da Telemedicina, a Help também oferece serviços como Atendimento pré-hospitalar 24h para urgências e emergências, UTIs móveis modernas e equipadas, realização de suturas e outros procedimentos no local e encaminhamento para serviço de referência caso necessário. Para conhecer os planos e saber mais, acesse o site.

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