Polícia prende gerente de cafeteria no Maracanã suspeito de assédio sexual e estupro contra funcionárias


Carlos Bernardo de Mesquita prometia folga, promoção e aumento de salário em troca de favores sexuais. Funcionárias procuraram sócios da cafeteria, que levaram o caso à 18ª DP (Praça da Bandeira). Gerente de cafeteria no Maracanã foi preso por suspeita de estupro e assédio sexual contra funcionárias
Reprodução/TV Globo
O gerente de uma cafeteria foi preso nesta quarta-feira (11) por suspeita de assédio sexual e estupro contra funcionários do estabelecimento, que fica dentro do estádio do Maracanã.
Carlos Bernardo Mesquita de Lima foi detido e levado para a 18ª DP (Praça da Bandeira), responsável pela investigação do caso.
Segundo relatos das vítimas à delegacia, Carlos prometia promoções, folgas e aumentos de salário em troca de favores sexuais. Se as vítimas negavam, ele passava a passar a mão em partes íntimas e forçar beijos.
Depois de dois meses, as vítimas procuraram os sócios do estabelecimento e narraram os crimes.
“Assim que soubemos da prática abusiva do gerente, colocamos imediatamente de férias, para afastá-lo do ambiente e abrir possibilidade para as funcionárias falarem. Descobrimos crimes gravíssimos e buscamos a delegacia de polícia para investigar”, explicou Márcio Alexandre Santos, sócio da cafeteria.
“Queremos restabelecer o ambiente de trabalho adequado e que todas as funcionárias se sintam seguras”, pontuou.
O caso foi levado à Justiça do Rio, que determinou a prisão temporária de Carlos Bernardo por 30 dias. A Polícia Civil também cumpriu um mandado de busca e apreensão na cafeteria.
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“Ouvimos falar de outras possíveis vítimas, que pediram demissão, e elas podem se sentir mais seguras agora para falar. Estamos à disposição para acompanhar outras vítimas na delegacia”, afirmou Mariana Rodrigues, advogada da Cafeteria Maraca.
O g1 não conseguiu contato com a defesa de Carlos Bernardo até a publicação desta reportagem.
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