“Xilogravura como liberdade”: mulheres detentas têm obras de arte expostas no Sul de SC

Imagens de mulheres detentas fazendo xilogravura, para fazer referência ao projeto “Xilogravura como liberdade”, que terá exposição nesse domingio

“Xilogravura como liberdade” é o projeto que realiza a pintura de obras de arte com detentas – Foto: Divulgação/ND

Com o objetivo de apresentar as obras criadas por mulheres apenadas na Penitenciária Feminina de Criciúma, o projeto “Xilogravura como liberdade” será realizado na cidade de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, neste domingo (15).

A exposição, que acontecerá no espaço Meliponário, localizado dentro do Parque Altair Guidi, estará aberta para visitação das 13h às 17h.

“Xilogravura como liberdade” oferece formação e remissão de pena

O projeto “Xilogravura como liberdade” promoveu oficinas artesanais dentro da unidade prisional, oferecendo formação artística e remissão de pena.

Esses espaços também serviram como ferramentas de expressão e ressignificação pessoal, além de possibilitarem o contato das mulheres detentas com a arte e a cultura.

Imagem d e uma mulher fazendo uma obra de arte, para fazer referência com o fato das apenadas terem tido a possibilidade de terem o contato com a cultura e arte

“Xilogravura como liberdade” oportuniza às mulheres a terem contato com a cultura e a arte – Foto: Divulgação/ND

Bilhetes anônimos serão deixados pelo público

Durante a exposição, que será aberta ao público, os visitantes poderão deixar bilhetes anônimos com mensagens sobre as obras. Esses recados serão posteriormente exibidos em uma mostra interna na penitenciária e nos pátios de convivência das galerias.

As obras produzidas pelas participantes serão expostas ao lado dessas mensagens enviadas pelo público e de registros fotográficos das exposições externas.

Imagem de várias obras de arte, para mostrar para os leitores os desenhos feios pelas mulheres presas

“Xilogravura como liberdade” terá exposição com bilhetes do público – Foto: Divulgação/ND

O projeto é idealizado pela artista Viviane Rocha e conta com uma equipe composta exclusivamente por mulheres com vivências diversas, compondo um olhar sensível e interseccional sobre arte, justiça e inclusão.

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