Ela foi rejeitada, virou a estagiária ‘invisível’ e hoje é CEO de um império de R$ 240 milhões

Ana foi pioneira no modelo home office de franquias – Foto: Filip Calixto/Panrotas/Reprodução/ND

Ela entrou como estagiária em uma agência de turismo e não teve tanta atenção. Mas a persistência e o desejo de crescer mudaram tudo em seu caminho profissional.

Hoje, Ana Virgínia Falcão é a comandante da Clube Turismo, rede com mais de 570 franquias e faturamento de R$ 240 milhões.

A volta por cima de uma estagiária desacreditada

A paraibana Ana Virgínia Falcão começou sua jornada no turismo ainda na faculdade. No primeiro semestre do curso, tentou um estágio em uma agência de João Pessoa e foi recusada.

Mas a rejeição não a paralisou. Ela buscou outras experiências e, três anos após, voltou à mesma agência – dessa vez, contratada. Em pouco tempo, passou de estagiária a funcionária efetiva.

Como ela foi de funcionária a CEO de uma rede nacional

A evolução profissional de Ana foi rápida. Aos 24 anos, ela já era gerente da agência, que viria a se tornar a Clube Turismo. Ao lado de sócios, estruturou um modelo de franchising inovador, impulsionado por uma pergunta de uma cliente: “vocês vendem franquia?”.

Hoje, ela é CEO de uma rede com 571 franquias ativas espalhadas por todo o Brasil.

O sucesso do modelo home office

A Clube Turismo se destacou no mercado ao oferecer formatos acessíveis de franquia, como o home office e o home office prime. A empresa também oferece o modelo tradicional de lojas físicas.

Segundo Ana, o diferencial está no suporte contínuo e na possibilidade de crescimento real dos franqueados. “Mais do que atrair novos franqueados, temos visto franqueados atuais investirem em uma segunda unidade”, disse.

A trajetória de Ana inspira quem busca dar a volta por cima na carreira – Foto: Reprodução/ND

Projeção milionária para 2025

A rede faturou R$ 240 milhões em 2024 e já projeta R$ 260 milhões para 2025. Ana atribui o resultado à consolidação de uma rede colaborativa, com franqueados que confiam no negócio e investem em expansão.

Apesar dos bons números, ela reforça: franquia não é para todos. É preciso ter perfil empreendedor, seguir processos e estar disposto a trabalhar em rede.