Laudo desmente amigo e diz que empresário morto em Interlagos não consumiu álcool

foto mostra empresário morto em Interlagos em cima de moto, sorrindo e fazendo sinal de "jóinha" com a mão

Amigo de empresário morto em Interlagos disse que ele bebeu cerveja e fumou maconha antes de desaparecer – Foto: Reprodução/ND

Um laudo toxicológico contrariou a versão dada pelo amigo de Adalberto Júnior, empresário morto em Interlagos. Segundo o IML (Instituto Médico-Legal), Adalberto não bebeu e nem fumou antes de morrer no autódromo. O resultado do exame saiu na quinta-feira (12), pouco após o amigo ter feito um depoimento de seis horas.

Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, estava desaparecido desde a noite de 30 de maio, quando participava de um evento de motocross no Autódromo de Interlagos. Ele só foi encontrado na manhã de 3 de junho, em um buraco de obra nos fundos do local, sem calças e sapatos.

As informações são da CNN. Rafael Aliste acompanhava a vítima no evento e prestou novo depoimento nesta quinta-feira (12). O novo interrogatório durou mais de seis horas e foi acompanhado por uma equipe responsável por uma análise do perfil psicológico, chamada de “perfilamento criminal”.

As inconsistências surgiram a partir dos resultados do laudo toxicológico e desmentem o depoimento de Aliste, que desde o primeiro relato, disse que os dois consumiram oito cervejas e fumado maconha oferecida por desconhecidos e que o amigo estava “alterado e bastante agitado”.

A delegada do caso, Ivalda Aleixo, já havia dito que a versão do amigo do empresário morto em Interlagos era frágil e apresentava “lacunas e contradições”.

Perícia encontrou escoriações no pescoço de empresário morto em Interlagos

A polícia confirmou que a perícia encontrou escoriações no pescoço de Adalberto. A conclusão contraria o que se pensava anteriormente, de que o empresário não teria nenhuma marca de violência quando foi colocado no buraco.

Além do laudo toxicológico, a polícia aguarda o resultado de dois exames: laudo necroscópico e um exame de DNA. Um dos laudos deve esclarecer a causa da morte, enquanto o outro vai descobrir de quem é o sangue encontrado no carro do empresário morto em Interlagos.

Ao todo, a polícia solicitou três exames: o laudo toxicológico, que mostra a ingestão de álcool ou drogas. O laudo necroscópico, também chamado de autópsia, deve esclarecer a causa da morte. O terceiro exame é a análise de DNA do sangue encontrado no carro da vítima.


Adalberto estava desaparecido há quatro dias antes de ser encontrado morto - Reprodução/ND

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Adalberto estava desaparecido há quatro dias antes de ser encontrado morto – Reprodução/ND


Adalberto e Fernanda em Urubici - Redes sociais/Reprodução/ND

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Adalberto e Fernanda em Urubici – Redes sociais/Reprodução/ND


Adalberto Amarilio dos Santos Júnior teria se envolvido em uma briga com seguranças do evento - Reprodução/ND

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Adalberto Amarilio dos Santos Júnior teria se envolvido em uma briga com seguranças do evento – Reprodução/ND


Adalberto e Fernanda em Gizé, no Egito - Redes sociais/Reprodução/ND

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Adalberto e Fernanda em Gizé, no Egito – Redes sociais/Reprodução/ND


Esposa de empresário morto em Interlagos questiona possibilidade de acidente - Reprodução/ND

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Esposa de empresário morto em Interlagos questiona possibilidade de acidente – Reprodução/ND


Adalberto e Fernanda em Paris - Redes sociais/Reprodução/ND

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Adalberto e Fernanda em Paris – Redes sociais/Reprodução/ND

VÍDEO: Corpo de empresário foi encontrado em buraco nos fundos de autódromo

O desaparecimento de Adalberto ocorreu por volta das 21h do dia 30 de maio, após ele ter saído do festival.

Quatro dias depois, seu corpo foi localizado em uma área isolada dentro do autódromo, distante da área oficial do evento. A organização do festival afirmou que o estacionamento utilizado pelo empresário ficava fora da zona sob sua responsabilidade.

Resgate ao corpo de Adalberto Júnior deu trabalho para os bombeiros por estar em local de difícil acesso – Vídeo: Reprodução/ND

A esposa do empresário morto em Interlagos, Fernanda, tem feito apelos por justiça e respostas concretas, diante do silêncio da organização e das lacunas na segurança do evento. O caso segue em investigação pela equipe do DHPP, com análise de imagens, depoimentos e materiais coletados no local.

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