Itajaí 165 anos: conheça 5 curiosidades sobre a cidade aniversariante

Foto mostra cidade de Itajaí

Município do Litoral Norte de Santa Catarina completa 165 anos. Foto: Secom Itajaí/Reprodução/ND

Neste domingo (15), Itajaí comemora seus 165 de emancipação. A cidade, cortada pelo rio Itajaí-açu e conhecida pelo setor portuário, náutico e pesqueiro, abriga mais de 260 mil habitantes nos 289,215 km² de área total.

Em alusão à data, o ND Mais traz cinco curiosidades sobre a cidade que vão desde aquelas relacionadas à economia, passando pela história e turismo.

5 curiosidades sobre Itajaí

1 – Única cidade latino-americana a sediar várias edições da The Ocean Race

Foto mostra entrada da The Ocean Race em Itajaí

Itajaí vai participar de pelo menos mais duas edições – Foto: Alexander Champy-McLean / The Ocean Race/ND

Itajaí é a única cidade na América Latina que sediou múltiplas edições de The Ocean Race, a maior regata de volta ao mundo. A cidade se tornou um porto de parada e partida da regata em 2012 e, desde então, foi escolhida para ser a parada brasileira em 2015, 2018 e 2023.

Recentemente, a prefeitura anunciou que município deve se manter sede da The Ocean Race até 2031, garantindo pelo menos mais duas edições da regata internacional. A participação no evento representa um impacto econômico direto que ultrapassa R$ 100 milhões por edição.

2 – ‘Titanic’ brasileiro

Desenho mostra como está disposto o navio Pallas

Navio inglês está no fundo do canal há 130 anos – Foto: Divulgação

Poucos sabem, mas as águas do canal portuário guardam um história submersa: os restos do Navio Pallas, que naufragou na região em 1893. O navio inglês de 67 metros que naufragou durante uma operação de transporte de cargas frigorificadas. O transporte foi redescoberto apenas em 2018.

Desde então, tornou-se uma “pedra no sapato” para a expansão do porto da cidade. Localizado próximo ao Saco da Fazenda, em uma área de manobra crítica, o casco partido ao meio representa risco à entrada de grandes embarcações.

Porém, após 130 anos submerso, o navio está prestes a ter um novo destino após décadas esquecido sob o leito do canal: o governo federal, que hoje administra o porto, custeará os estudos técnicos e a execução da operação para a retirada dos destroços, orçada inicialmente em R$ 400 mil.

3. Capital Nacional da Pesca

Foto mostra barco pesqueiro nas águas de Itajaí

Pesca industrial é considerada símbolo do município – Foto: Marcos Porto/SECOM Itajaí/ND

Devido à sua forte tradição e infraestrutura pesqueira, Itajaí é considerada Capital Nacional da Pesca. A lei 14.733/2023 concedeu oficialmente o título para a cidade.

A região compõe atualmente o maior polo pesqueiro industrial do Brasil. Nesta safra industrial da tainha, por exemplo, oito das 10 embarcações brasileiras autorizadas a capturar a espécie no Brasil são da cidade.

4. Itajaí terá travessia submersa

Desenho do projeto mostra como será túnel submerso

Túnel entre Itajaí e Navegantes é aguardado há décadas pela população. – Foto: PROMOBIS

Itajaí poderá ter o primeiro túnel subaquático do Brasil. Isso porque o Promobis (Projeto de Mobilidade Integrada Sustentável da Região da Foz do Rio Itajaí) traz, como carro-chefe, um túnel submerso de 29 metros de profundidade que fará a travessia entre a cidade e Navegantes.

O túnel subaquático entre as cidades terá 29 metros de profundidade e faixas exclusivas para transporte público, além de permitir a passagem de pedestres e ciclistas. Serão aproximadamente 580 metros de extensão.

5 – Colônia Japonesa

Foto mostra portal japonês em Itajaí

Monumento simboliza parceria com o Japão. – Foto: Prefeitura de Itajaí/ND

Apesar de ser muito conhecida pela imigração portuguesa e ter até mesmo uma festa que comemora a colonização açoriana – a Marejada –  a cidade também abriga uma Colônia Agrícola Japonesa na área rural de Rio do Novo.

Itajaí e Sodegaura, no Japão, são cidades coirmãs. O município catarinense, inclusive, tem um Torii (portal japonês) construído na avenida Beira Rio, na década de 80, no local batizado de “Caminhos de Sodegaura”.

A imigração japonesa chegou à cidade na década de 70, com cerca de 10 famílias que formaram a Colônia Agrícola Japonesa na comunidade rural. Hoje, os descendentes tentam preservar a tradição trazida pelos imigrantes, dentre elas a plantação e colheita do aipim.

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