Trump avalia ampliar restrições a cidadãos de mais 36 países

O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump em 2025, voltou a ganhar destaque internacional ao propor a ampliação da lista de países cujos cidadãos enfrentam restrições para entrar no território norte-americano. Um memorando interno do Departamento de Estado revelou que cidadãos de 36 novas nações podem ser incluídos em medidas de proibição total ou parcial de entrada, caso não atendam a determinados critérios de segurança e cooperação.

Essas possíveis restrições fazem parte de uma política migratória mais rigorosa, que já havia sido intensificada anteriormente com a inclusão de outros países em listas de banimento. Segundo informações do documento, a principal preocupação das autoridades americanas envolve a confiabilidade dos documentos de identidade emitidos por esses países e a colaboração limitada em processos de deportação.

Quem pode ser afetado pelas novas restrições de entrada nos EUA?

O memorando cita explicitamente 36 países que podem ser alvo das novas restrições. Entre eles estão Angola, Benin, Camarões, Egito, Etiópia, Gana, Nigéria, Síria, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue, além de outros da África, Ásia e Oceania. A justificativa apresentada pelo Departamento de Estado inclui a falta de cooperação para emissão de documentos confiáveis e dificuldades no controle migratório.

Além disso, o documento destaca que alguns desses países não colaboram com a remoção de seus cidadãos que permanecem nos Estados Unidos após o vencimento do visto. Em outros casos, a preocupação está relacionada à segurança dos passaportes e à possibilidade de envolvimento de cidadãos dessas nações em atividades consideradas ameaças à segurança nacional, como terrorismo ou ações antissemitas.

Como funcionam as restrições de entrada nos EUA e quais países já foram afetados?

As restrições de entrada podem variar entre proibição total e limitações parciais. Atualmente, países como Afeganistão, Irã, Líbia, Iêmen, Somália e Sudão já enfrentam proibição total de entrada de seus cidadãos nos Estados Unidos. Outros, como Cuba, Laos e Venezuela, estão sujeitos a restrições parciais, que limitam o tipo de visto concedido ou impõem condições específicas para a entrada.

  • Proibição total: Não permite a entrada de cidadãos do país afetado, salvo exceções muito específicas.
  • Restrições parciais: Permite a entrada apenas para determinadas categorias, como estudantes ou pessoas em missões diplomáticas.

Essas medidas são revisadas periodicamente e podem ser ajustadas conforme os países demonstrem avanços em suas políticas de segurança e cooperação internacional. O governo americano afirma que o objetivo é proteger o território contra ameaças externas, reforçando o controle sobre quem pode ingressar no país.

Quem está isento das restrições e o que pode mudar nas regras?

Apesar das restrições, há exceções previstas para casos específicos. Atletas, técnicos e familiares envolvidos em grandes eventos esportivos internacionais, como Jogos Olímpicos ou Copas do Mundo, podem ser autorizados a entrar nos Estados Unidos mesmo que sejam cidadãos de países sob restrição. Essa flexibilização busca garantir a participação em competições globais sem prejudicar o intercâmbio esportivo.

Além disso, cidadãos que já possuírem visto válido antes da entrada em vigor das novas regras não serão afetados imediatamente. O Departamento de Estado também informou que as medidas podem ser revistas caso os países afetados adotem melhorias em seus sistemas de identificação e controle migratório. O monitoramento contínuo permite que ajustes sejam feitos conforme a situação evolua.

O que leva os EUA a adotar políticas migratórias mais rígidas?

O aumento das restrições está relacionado a preocupações com a segurança nacional e à tentativa de reduzir riscos associados à entrada de estrangeiros considerados de alto risco. Entre os fatores citados estão a emissão de documentos frágeis, falta de cooperação para deportação e histórico de atividades suspeitas envolvendo cidadãos de determinados países.

  1. Reforço no controle de fronteiras e verificação de antecedentes.
  2. Exigência de documentos de identidade mais seguros e confiáveis.
  3. Colaboração internacional para deportação de imigrantes irregulares.
  4. Monitoramento de possíveis ameaças à segurança interna.

Essas ações refletem uma postura mais rígida do governo dos Estados Unidos em relação à imigração, especialmente em um contexto global de preocupações com terrorismo e crimes transnacionais. O tema segue em debate, com possíveis impactos nas relações diplomáticas e no fluxo migratório internacional.

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