Veja a lista dos produtos mais desejados pelos capixabas no final do ano

Ar é o 1º dos itens na lista das famílias no final do ano: para espantar o calorão!

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Reprodução/Jornal A Tribuna

Na listinha do Papai Noel deste ano os consumidores querem incluir produtos com valor mais alto. Em disparada, para aliviar o calorão, o ar-condicionado, seguindo de celular, geladeira, TV, computadores e tablets.As perspectivas de consumo foram reveladas em pesquisa realizada pelo Connect Fecomércio-ES, com base nos dados do Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.O indicador de novembro foi impulsionado pela disposição para as compras, principalmente de bens duráveis, como eletrodoméstico e eletroeletrônicos, e pela boa perspectiva profissional no Espírito Santo.A disposição para o consumo das famílias capixabas foi 2% maior que em outubro, chegando a 96,7 pontos, ou seja, próximo do nível de satisfação (100 pontos).“Esse resultado indica que os consumidores estão mais dispostos a aumentar o seu nível de consumo, sendo isso importante para o comércio por ocasionar um possível crescimento das vendas”, explicou a coordenadora de pesquisa do Connect Fecomércio-ES, Ana Carolina Júlio.O ICF também subiu devido aos subíndices de Momento para duráveis – quando as famílias avaliam ser a hora de comprar bens duráveis como eletrodomésticos, TV, ar-condicionado, máquina de lavar, computador e celular – (5,5%), Perspectiva profissional (2,2%) e Perspectiva de consumo (1,0%).“Sobre a perspectiva de consumo, mais de 50% das famílias capixabas acreditam que o seu nível de consumo nos próximos meses será maior que no ano passado. A expectativa é que as compras cresçam, principalmente com itens de maior valor como os bens duráveis, que requerem um compromisso financeiro maior – em especial, isso é visto nas famílias com renda de até 10 salários mínimos (R$ 14.120). Já nos grupos familiares que recebem mais de 10 salários, o consumo deve ser direcionado para bens não essenciais”, explicou a coordenadora.Para ela, todo esse comportamento do ICF se justifica pelo cenário econômico que tem sido construído nos últimos meses, com o baixo nível de desemprego (4,1%), uma redução da inadimplência das famílias (32,6%) e aumento das perspectivas profissionais (2,2%) e de consumo (1,0%), indicadores já divulgados pelo Connect Fecomércio-ES.

Eduarda Gripp está de olho nas promoções de fim de ano

De olho nos descontosUm celular. Esse é o item que a pesquisadora Eduarda Gripp, 42 anos, quer comprar no Natal. Ela perdeu o aparelho em agosto deste ano e, desde então, está usando um celular mais antigo de olho nas promoções de fim de ano.Para isso, ela já começou a fazer pesquisas de preços. “Eu tinha comprado um S23 (Samsung) e paguei cerca de R$ 4 mil. Só que eu coloquei o aparelho no teto do carro enquanto as crianças embarcavam. Saí com o veículo e perdi o celular. Agora, pretendo comprar o modelo S24, que está custando cerca de R$ 5 mil, mas estou de olho nos descontos”, disse.

Cláudio Sipolatti diz que a hora de comprar é agora

“O momento é agora”O empresário Cláudio Sipolatti diz que a hora de comprar é agora. “Os bens duráveis foram postergados nos últimos três anos. O consumidor está chegando ao limite da utilização dos produtos. A última grande venda de bens de consumo no País de linha branca foi em 2012, quando teve a redução de IPI (imposto sobre produtos industrializados)”.Ele destaca outro ponto. “O dólar permanecendo neste patamar vai impactar no preço assim que os estoques acabarem. Os estoques que começam a chegar nas lojas no fim do mês, para vendas de início de ano, já começam a ser negociados com influência do aumento do dólar”.

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