Polícia Civil prende envolvido em morte de jovem degolado no dia do aniversário

Por OLHO DE BOTO

Mais um envolvido na brutal e covarde morte do jovem Vitor Emanuel Azevedo, de 19 anos, que foi amarrado, torturado e degolado dentro de uma casa abandonada em Macapá, foi identificado e preso pela Polícia Civil do Amapá.

Ele foi capturado por investigadores da Delegacia de Homicídios nesta manhã de terça-feira (10) numa região periférica do Bairro Jardim Felicidade, mesma comunidade onde o crime ocorreu, na zona norte de Macapá. As autoridades não divulgaram o nome do suspeito, mas o Portal SN apurou que ele é conhecido como Bibi.

De acordo com o delegado Leonardo Leite, titular da Delegacia de Homicídios, ao todo foram identificados 7 envolvidos na execução do jovem. Destes, dois morreram no dia seguinte ao crime em confronto com a PM: Gabriel Silva da Silva, de 19 anos, e Gilmar Domingos Vilhena Amorim, de 17 anos.

Além de Bibi e dos 2 mortos em conflito com a polícia, ainda estão envolvidos 1 adulto e três adolescentes, que estão sendo procurados.

“Os maiores de idade serão indiciados por homicídio qualificado. Em relação aos menores, cópia do procedimento será encaminhado à DEIAI”, explicou o delegado Leonardo.

Bandido é conhecido como Bibi. Foto: Olho de Boto

Crueldade e motivação

Vitor Emanuel Azevedo foi encontrado, amarrado pelas mãos e pés, degolado no dia 29 de julho dentro de uma casa abandonada no Bairro Jardim Felicidade. Era aniversário da vítima, que completava 19 anos naquele dia e havia saído de casa, no Bairro São Lázaro, para fazer uma tatuagem, uma maneira de comemorar a data.

Na ocasião, ele estava na companhia de uma menina de 14 anos. Chegando a uma área de pontes do Jardim Felicidade, já na casa do tatuador, os dois foram rendidos pelos criminosos e levados para a base da facção, onde o covarde assassinato ocorreu.

No local, Vitor Emanuel foi torturado pelo bando e sentenciado à morte pela liderança da facção que comanda a área, por acharem que ele seria um faccionado rival. Mas, a Polícia Civil confirmou que Vitor Emanuel não tinha nenhuma relação com facções e nenhum antecedente criminal.

A garota que estava na companhia da vítima foi espancada e depois liberada do cárcere.

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