Apontada como nova namorada de Belo, influencer já foi presa suspeita de aplicar ‘golpe do motoboy’ em SC


Rayane Rayane Figliuzzi chegou de helicóptero ao cruzeiro do artista na terça-feira (10). Rayane Figliuzzi
Redes sociais/ Reprodução
A influenciadora Rayane Figliuzzi, apontada nesta semana como nova namorada do cantor Belo, já foi presa em fevereiro de 2022 por suspeita de integrar um grupo de estelionatários que aplicava o “golpe do motoboy” em idosos de Florianópolis.
Trabalhando como modelo e blogueira, Rayane chegou de helicóptero ao cruzeiro do artista na terça-feira (10) e publicou fotos no navio em uma rede social onde acumula 169 mil seguidores.
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Em 2021, ela foi denunciada pelo MPSC por suspeita de participação em uma quadrilha especializada em aplicar o “golpe do motoboy”, junto com o noivo.
À época a polícia apurou que os integrantes do grupo criminoso ligavam para as vítimas e se identificavam como agentes bancários. Depois, informavam que uma compra suspeita havia sido identificada, motivo pelo qual precisavam confirmar a senha e recolher o cartão. Um motoboy era enviado, em seguida.
Na investigação, a influencer foi apontada como dona das contas bancárias por onde o dinheiro das vítimas passava ilegalmente antes de chegar ao noivo, que comandava o grupo criminoso.
A denúncia foi aceita pela Justiça catarinense, que determinou a prisão preventiva de toda a quadrilha – formada por 15 pessoas.
À NSC, o advogado Norley Lauand, que representa Rayane Figliuzzi, disse que atualmente o caso está paralisado. Segundo ele, a cliente está cumprindo todas as medidas cautelares e aguarda a data de uma audiência. O caso corre em sigilo.
“Toda a prova colhida aqui no Rio de Janeiro, junto ao juízo da vara criminal especializada, nada corroborou para a tese do Ministério Público de organização criminosa de estelionato. Como teve o declínio de competência do juiz do Rio de Janeiro para Santa Catarina, tendo em vista que a vítima reside em Santa Catarina, agora estamos na dependência do juiz que assumiu o caso dar sequência ao processo. Estamos à disposição da Justiça para provar a inocência dela”, declarou.
Rayane Figliuzzi
Redes sociais/ Reprodução
Como agiam
Alexandre Navarro Júnior, ou Juninho, praticava o chamado “golpe do motoboy”, em Florianópolis com outras 14 pessoas. Ele comandava uma quadrilha, chamada de “Família Errejota”, que incluía a então noiva Rayane Figliuzzi, e também a irmã Yasmin Navarro.
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A partir da prisão de um integrante e da investigação realizada pela 5º Delegacia de Polícia da Capital, em Florianópolis, a polícia chegou ao nome de Juninho, entendeu todo o esquema realizado pelo grupo e fez o indiciamento dele.
O Ministério Público de Santa Catarina transformou o caso em denúncia, que foi aceita pela Justiça catarinense em setembro de 2021. As prisões preventivas da Família Errejota foram decretadas no dia 7 de novembro de 2021.
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