No caminho do trabalho, mulher é quase decapitada por fio elétrico

Por RODRIGO DIAS

Uma manhã que deveria ser de trabalho se transformou em um cenário de horror para Raelly Barbosa Vasconcelos, de 31 anos, moradora do bairro dos Congós, em Macapá.

Na última terça-feira (20), enquanto pilotava sua motocicleta pela movimentada Avenida Pedro Lazarino, no bairro do Beirol, Raelly por pouco não foi decapitada por um fio elétrico.

O incidente a deixou com ferimentos no pescoço e um trauma profundo. Ela seguia para o trabalho quando, ao passar próximo a um caminhão, sentiu um impacto repentino.

Com a marca da experiência de quase morte, Raelly só agradece a Deus. Fotos: Rodrigo Dias

Segundo a própria vítima, o desfecho poderia ter sido ainda mais grave, não fosse a chuva. Por conta da pista molhada, ela estava em baixa velocidade — diferente dos dias de sol.

“Eu só senti o fio no meu pescoço. No momento, foi desesperador. Não sei se foi o caminhão ou se o fio já estava arrebentado”, relata a trabalhadora de serviços gerais, ainda abalada com a lembrança.

A agilidade de pessoas que vinham logo atrás e de funcionários de uma oficina próxima foi crucial para o socorro. Raelly foi levada à UPA da Zona Sul, onde recebeu atendimento para os ferimentos.

Fio marcou a pele da trabalhadora

Mãe de três filhos, ela agora se recupera do susto e das lesões, mas demonstra firmeza ao cobrar providências.

“O que eu busco é justiça”, afirma, com a esperança de que seu caso sirva de alerta.

O semblante da vítima logo após o incidente dá ideia do trauma que o evento deixou

Raelly defende a necessidade urgente de fiscalização e manutenção da infraestrutura urbana, para garantir a segurança de quem trafega pelas ruas de Macapá.

Ela está em busca de imagens de câmeras de monitoramento da região do acidente para reunir provas e garantir seus direitos.

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